Qa.wah - Cap. 7 [escritores XD]
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Sayuri
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huahauahua
realmente, já escrevi o cap 4 como tbm metade do 5, num momento de insônia (às 2 da madruga de sexta) mas falta editar, provavelmente alegrarei vosso fim de semana postando amanhã
e só pra constar:
minha querida e estimada irmã não tem como conseguir, pq está num lugar mto bem escondido e com senha de proteçao. huahauhaua
(o q me lembra: se ela descobrir to perdida!)
瞳を閉じればあなたがまぶたの裏にいることで
Eu não sou o que sou, sou o que quero ser. (Bushido)
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Capitulo 6 - Reencontro
Sempre havia um constante movimento de pessoas e estrangeiros que passavam pela Torre, o centro observatório, tecnológico e militar que flutuava acima do planeta Terra. Independente do motivo, todos, sem exceção, eram obrigados a passarem pela segurança que checava todo e qualquer item carregado. Embora ataques fossem raros, sempre havia alguém que tentava burlar as regras. Para os civis, era vedada a entrada ou a saída, dependendo do destino de tal. Para os militares, a punição não era imediata, mas sem dúvida, era mais cruel. E muitas vezes, humilhante.
Para Gabriel, cuidar da segurança estava ficando cada vez mais monótono. Os rostos passavam despercebidos e seus itens mal eram checados. Afinal, ele era somente um enfeite, quem fazia todo o trabalho era o raio-x e os detectores.
Todos estavam passando normalmente, mas hoje alguém resolveu trazer um objeto proibido. O detector acionou silenciosamente, apenas para avisar quem estava atrás dos monitores, assim o indivíduo não saberia que fora descoberto e as chances de reação e acabar ferindo alguém era mínima.
Quando o detector acionou, Gabriel rapidamente olhou para o infrator antes de marcá-lo. Era alguém para o setor militar, isso requeria uma marca, uma pulseira com um código explicando a infração e o setor pertencente ao infrator. É claro que a pessoa não saberia disso.
Gabriel agora estava de pé esperando-o sair da ultima barreira. E assim que o avista, vai ao seu encontro e numa saudação e rápida explicação forjada para momentos como esse, coloca a pulseira no braço esquerdo. Lá também havia um relógio, que lhe era vagamente familiar. Então olhou atentamente o rosto do homem a sua frente, era alto, com mais ou menos 1,96m, seus músculos não eram plenamente desenvolvidos, mas eram bem salientes. O rosto era fechado e rude, com uma cicatriz na sobrancelha direita. Os olhos eram uma nuance de cinza, tão familiar...
Devia ter olhado por tempo demais, pois o homem lhe chamou e perguntou se estava tudo bem. Percebendo a grosseria, afastasse e volta para o seu lugar. Continuava distraído no serviço, mas agora por um motivo diferente.
No dia seguinte, Gabriel entra no refeitório no momento em que uma briga começava a se formar. Ambos se destacavam na multidão: Abagta, o estrangeiro e a elite entre os pilotos. O outro era igualmente forte, o que atiçava a curiosidade dos ao redor. Reconheceu-o imediatamente, era o homem que encontrara no posto de segurança, e era ele quem mais intrigava Gabriel. Seus movimentos e expressões eram-lhe familiar, a agilidade também era impressionante.
Curioso para ver o desfecho se aproximou mais. Olhou em volta enquanto se aproximava. As câmeras pareciam mais interessadas em filmar outros lugares, embora uma estivesse diretamente para a briga. Os vigias estavam ausentes e os oficiais conversavam tranquilamente, como se nada estivesse ocorrendo. Somente a multidão se apertava para ver a luta mais de perto. Então era assim, essa seria a punição do infrator. Era uma surra na frente de todos e a remoção do objeto em questão, mas Gabriel pensou que seria no centro de treinamento e não no refeitório. Mas o “chefe” deve saber o que faz.
No ápice da luta, viu Abagta sorrir, como se pudesse definir aquilo como um sorriso, e tirar um objeto mantido no pulso do adversário, era um holotransmissor. Quando o sinal foi interrompido, Gabriel estava muito próximo da luta, espremido entre os curiosos.
Quando a imagem falsa foi substituída pela verdadeira que Gabriel percebeu o porquê daquela sensação estranha que o acompanhava. Por isso ele lhe parecia tão familiar, já o havia confrontado antes.
O passado sempre voltava para atormentar e condenar os que mereciam isso. Jamais se esqueceria daqueles olhos cinzentos, embora agora tivesse visto surpresa e pânico em vez da aparente calma e tédio. Ryo, o mesmo rapaz de um passado que ele tentava desesperadamente esquecer.
Foi então que caminhou em direção a Ryo, precisava confrontá-lo mais uma vez, se livrar da culpa e tormento que sempre o acompanhava. Só assim podia seguir com a sua vida em paz, e talvez, pudesse sonhar com a felicidade novamente. Divagando nas lembranças, quase perde Ryo que tentava fugir da multidão para sair do refeitório. Mais que depressa, Gabriel se coloca a frente de Ryo e espera sua reação. Ryo olha-o com um olhar de quase reconhecimento.
- Olá Ryo, há quanto tempo!
Então Ryo o reconheceu. A briga de ambos voltava como uma lembrança há muito adormecida, como um estopim que desencadeava momentos que traziam um sorriso nos lábios e uma lágrima nos olhos.
Ryo deu um passo para trás, mas seu joelho vacilou e ele perde o equilíbrio. Gabriel o segura antes de cair ao chão. Seus ferimentos nublam seus pensamentos e raciocínio, e a dor não o deixa se mover livremente. Gabriel o apara:
- Vamos, vou te levar a enfermaria, você precisa de uns curativos.
Ryo aceita sem reclamar, estava cansado demais para discutir ou fazer qualquer outra coisa, estava totalmente ausente da realidade que o cercava, absorto de tudo o mais.
Ambos caminhavam em silêncio. Cada um carregando seu próprio peso.
Ryo só acorda de seu devaneio quando sente algo queimando no canto de sua boca. Era um algodão embevecido que limpava o sangue seco. Ele não consegue evitar a careta nem de recuar o rosto.
A enfermeira o manda ficar quieto e segura seu queixo firmemente. Sua mão era macia e quente. Seu rosto estava sério, compenetrado na tarefa que fazia, os olhos castanhos se estreitavam um pouco, enquanto fazia pontos na sobrancelha esquerda de Ryo:
- Então rapaz, qual sua história?
- Hã, foi uma briga no refeitório.
Ela se endireita e ri, sua risada cristalina ecoa no recinto e Ryo pensa: “Há quanto tempo não ouço alguém rir tão espontaneamente comigo, desde...” Mas seu pensamento é interrompido por outra pergunta:
- Não na enfermaria, me refiro a sua vinda na Torre.
- Bom, eu precisava do meu ganha-pão.
- Isso não é um ganha-pão. É um modo de vida. Por que está aqui? Qual é a sua triste história?
- Triste história?
Ela sorriu, mas era um sorriso vazio.
- Todos nós temos, não sabia?
- Você também tem uma história triste? Também resolveu abandonar tudo?
Uma sombra passa pelos olhos castanhos, antes dela se virar. Pegando um envelope, entrega a Ryo e diz:
- Tome isso antes de dormir e volte daqui a dois dias para tirarmos esses pontos. – E chegando mais perto ela sussurra. Eu ainda descobrirei sua história.
Então ela sai, deixando um Ryo sozinho e de boca aberta.
Então ela sai, deixando um Ryo sozinho e de boca aberta. ao perceber que estava sozinho, levanta, veste sua roupa e corre para o lado de fora, a curiosidade superava o medo de enfrentar a Gabriel.
Saindo da enfermaria, Ryo olha em volta, muitos rostos passam por ele mas nenhum é aquele que ele procura. Desistindo da busca, Ryo segue para o seu dormitório, pegar as instruções que recebera no dia anterior.
Gabriel vê Ryo saindo, pensava estar pronto mas não estava. Então achou melhor deixar para outra hora.
Eles ainda teriam muito tempo para se acertarem, afinal, não foi a última coisa que prometera a sua melhor amiga: Lilian?
Sempre havia um constante movimento de pessoas e estrangeiros que passavam pela Torre, o centro observatório, tecnológico e militar que flutuava acima do planeta Terra. Independente do motivo, todos, sem exceção, eram obrigados a passarem pela segurança que checava todo e qualquer item carregado. Embora ataques fossem raros, sempre havia alguém que tentava burlar as regras. Para os civis, era vedada a entrada ou a saída, dependendo do destino de tal. Para os militares, a punição não era imediata, mas sem dúvida, era mais cruel. E muitas vezes, humilhante.
Para Gabriel, cuidar da segurança estava ficando cada vez mais monótono. Os rostos passavam despercebidos e seus itens mal eram checados. Afinal, ele era somente um enfeite, quem fazia todo o trabalho era o raio-x e os detectores.
Todos estavam passando normalmente, mas hoje alguém resolveu trazer um objeto proibido. O detector acionou silenciosamente, apenas para avisar quem estava atrás dos monitores, assim o indivíduo não saberia que fora descoberto e as chances de reação e acabar ferindo alguém era mínima.
Quando o detector acionou, Gabriel rapidamente olhou para o infrator antes de marcá-lo. Era alguém para o setor militar, isso requeria uma marca, uma pulseira com um código explicando a infração e o setor pertencente ao infrator. É claro que a pessoa não saberia disso.
Gabriel agora estava de pé esperando-o sair da ultima barreira. E assim que o avista, vai ao seu encontro e numa saudação e rápida explicação forjada para momentos como esse, coloca a pulseira no braço esquerdo. Lá também havia um relógio, que lhe era vagamente familiar. Então olhou atentamente o rosto do homem a sua frente, era alto, com mais ou menos 1,96m, seus músculos não eram plenamente desenvolvidos, mas eram bem salientes. O rosto era fechado e rude, com uma cicatriz na sobrancelha direita. Os olhos eram uma nuance de cinza, tão familiar...
Devia ter olhado por tempo demais, pois o homem lhe chamou e perguntou se estava tudo bem. Percebendo a grosseria, afastasse e volta para o seu lugar. Continuava distraído no serviço, mas agora por um motivo diferente.
No dia seguinte, Gabriel entra no refeitório no momento em que uma briga começava a se formar. Ambos se destacavam na multidão: Abagta, o estrangeiro e a elite entre os pilotos. O outro era igualmente forte, o que atiçava a curiosidade dos ao redor. Reconheceu-o imediatamente, era o homem que encontrara no posto de segurança, e era ele quem mais intrigava Gabriel. Seus movimentos e expressões eram-lhe familiar, a agilidade também era impressionante.
Curioso para ver o desfecho se aproximou mais. Olhou em volta enquanto se aproximava. As câmeras pareciam mais interessadas em filmar outros lugares, embora uma estivesse diretamente para a briga. Os vigias estavam ausentes e os oficiais conversavam tranquilamente, como se nada estivesse ocorrendo. Somente a multidão se apertava para ver a luta mais de perto. Então era assim, essa seria a punição do infrator. Era uma surra na frente de todos e a remoção do objeto em questão, mas Gabriel pensou que seria no centro de treinamento e não no refeitório. Mas o “chefe” deve saber o que faz.
No ápice da luta, viu Abagta sorrir, como se pudesse definir aquilo como um sorriso, e tirar um objeto mantido no pulso do adversário, era um holotransmissor. Quando o sinal foi interrompido, Gabriel estava muito próximo da luta, espremido entre os curiosos.
Quando a imagem falsa foi substituída pela verdadeira que Gabriel percebeu o porquê daquela sensação estranha que o acompanhava. Por isso ele lhe parecia tão familiar, já o havia confrontado antes.
O passado sempre voltava para atormentar e condenar os que mereciam isso. Jamais se esqueceria daqueles olhos cinzentos, embora agora tivesse visto surpresa e pânico em vez da aparente calma e tédio. Ryo, o mesmo rapaz de um passado que ele tentava desesperadamente esquecer.
Foi então que caminhou em direção a Ryo, precisava confrontá-lo mais uma vez, se livrar da culpa e tormento que sempre o acompanhava. Só assim podia seguir com a sua vida em paz, e talvez, pudesse sonhar com a felicidade novamente. Divagando nas lembranças, quase perde Ryo que tentava fugir da multidão para sair do refeitório. Mais que depressa, Gabriel se coloca a frente de Ryo e espera sua reação. Ryo olha-o com um olhar de quase reconhecimento.
- Olá Ryo, há quanto tempo!
Então Ryo o reconheceu. A briga de ambos voltava como uma lembrança há muito adormecida, como um estopim que desencadeava momentos que traziam um sorriso nos lábios e uma lágrima nos olhos.
Ryo deu um passo para trás, mas seu joelho vacilou e ele perde o equilíbrio. Gabriel o segura antes de cair ao chão. Seus ferimentos nublam seus pensamentos e raciocínio, e a dor não o deixa se mover livremente. Gabriel o apara:
- Vamos, vou te levar a enfermaria, você precisa de uns curativos.
Ryo aceita sem reclamar, estava cansado demais para discutir ou fazer qualquer outra coisa, estava totalmente ausente da realidade que o cercava, absorto de tudo o mais.
Ambos caminhavam em silêncio. Cada um carregando seu próprio peso.
Ryo só acorda de seu devaneio quando sente algo queimando no canto de sua boca. Era um algodão embevecido que limpava o sangue seco. Ele não consegue evitar a careta nem de recuar o rosto.
A enfermeira o manda ficar quieto e segura seu queixo firmemente. Sua mão era macia e quente. Seu rosto estava sério, compenetrado na tarefa que fazia, os olhos castanhos se estreitavam um pouco, enquanto fazia pontos na sobrancelha esquerda de Ryo:
- Então rapaz, qual sua história?
- Hã, foi uma briga no refeitório.
Ela se endireita e ri, sua risada cristalina ecoa no recinto e Ryo pensa: “Há quanto tempo não ouço alguém rir tão espontaneamente comigo, desde...” Mas seu pensamento é interrompido por outra pergunta:
- Não na enfermaria, me refiro a sua vinda na Torre.
- Bom, eu precisava do meu ganha-pão.
- Isso não é um ganha-pão. É um modo de vida. Por que está aqui? Qual é a sua triste história?
- Triste história?
Ela sorriu, mas era um sorriso vazio.
- Todos nós temos, não sabia?
- Você também tem uma história triste? Também resolveu abandonar tudo?
Uma sombra passa pelos olhos castanhos, antes dela se virar. Pegando um envelope, entrega a Ryo e diz:
- Tome isso antes de dormir e volte daqui a dois dias para tirarmos esses pontos. – E chegando mais perto ela sussurra. Eu ainda descobrirei sua história.
Então ela sai, deixando um Ryo sozinho e de boca aberta.
Então ela sai, deixando um Ryo sozinho e de boca aberta. ao perceber que estava sozinho, levanta, veste sua roupa e corre para o lado de fora, a curiosidade superava o medo de enfrentar a Gabriel.
Saindo da enfermaria, Ryo olha em volta, muitos rostos passam por ele mas nenhum é aquele que ele procura. Desistindo da busca, Ryo segue para o seu dormitório, pegar as instruções que recebera no dia anterior.
Gabriel vê Ryo saindo, pensava estar pronto mas não estava. Então achou melhor deixar para outra hora.
Eles ainda teriam muito tempo para se acertarem, afinal, não foi a última coisa que prometera a sua melhor amiga: Lilian?
Editado pela última vez por Sayuri em Sex Fev 29, 2008 5:49 pm, em um total de 1 vez.
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Sayuri
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_Chaos_ escreveu:e como promete! gostei muito do desenrolar e do ritmo dos fatos. tá mto bom e também muito empolgante! eu aposto que foi aquilo do qual lilian fugia que a matou
hauhuahauahua
ontem tive uma revelação!!!*observa a luz e ouve uma voz misteriosa*
vcs se surpreenderão com a morte dela, e verão q nem sempre as coisas são como parecem.
hauhauahuahauah
*cerebro funcionando a mil*
logo eu ponho os proximos capitulos
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