REKISHI XD 2.0

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Schinniger
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Re: REKISHI XD 2.0

Mensagem por Schinniger »

Volker está em uma situação tensa. Ele se encontra sentado em uma cama bem grande, ao seu lado, sentado em uma poltrona, o perigoso “ladrão de vidas” Lolth, homem cujo as lendas dizem ser o assassino mais frio e competente que existe, portador da poderosa espada “Ladra de 9 Vidas”. À sua frente, ajoelhada, com as mãos juntas e um olhar fixo na face de Volker, a pequena Issandra, conhecida como “Arqueira Selvagem”, a portadora do arco conhecido como “Orgulho Élfico”. Mais atrás, Elster pedia perdão pela imprudência de Issandra, Alster era chamado de “ladrão Prismático” porque poucos sabiam criar ilusões com a luz como ele, além disso, ele era um excelente ventríloquo e ótimo imitador, Em sua posse estava o florete chamado “Réquiem”. Proximo a porta, Lilleth sorria, como se Volker já fosse um deles.
- Agora que já acabou sua historinha, deixe-me ir embora! Diz Volker
- Você não entendeu, não é? Perguntou Lolth
- Você não tem escolha, a não ser, ficar aqui! Continuou Lolth.
- Se quiser sair, terá que nos derrotar, seu equipamento está ali no canto! Diz Alster.
- Não sou louco, não tenho como vencer os 4! Diz Volker
- Então descanse aí, nós sairemos do quarto, mas não faça nada estúpido! Diz lilleth.
Os quatro saem do quarto, Volker olha ao seu redor e tudo que vê são paredes grossas e sem janelas. Ele olha para seu equipamento e o veste, mesmo que ainda não soubesse como, ele tinha que sair de lá.

OFF: Bem vindo DS-kun!!!
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leviathan
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Re: REKISHI XD 2.0

Mensagem por leviathan »

Leviathan olha pra Kuro sumindo no céu e diz:
-Shinobi, vamos nos separar...
-Por quê?
-Tenho que acertar algumas coisas.
-Tudo bem.
E sai andando...
Pensou: "Quem imaginaria que as coisas tomariam esse rumo? Até o DeathStalker apareceu..."
Vai caminhando até chegar num cemitério

OFF: vou dormir <.< depois continuo ;*
OFF 2: to indo viajar, ninguém mexe no meu personagem!! Até segunda eu estou de volta!!
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Sayuri
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Re: REKISHI XD 2.0

Mensagem por Sayuri »

não se preocupe Sean, vou cuidar direitinho do seu personagem xD

e qm mexer com o personagem vai sofrer uma morte agonizante e mto longaaa no rekishi xD
瞳を閉じればあなたがまぶたの裏にいることで
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Schinniger
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Re: REKISHI XD 2.0

Mensagem por Schinniger »

Volker passa o resto do dia procurando uma forma de sair dali, mas nada vem a sua cabeça, ele então ouve uma movimentação durante a noite no corredor que leva ao seu quarto.
- Acho que não podemos deixar esta oportunidade passar! Dizia a voz de Alster.
- Entendo o que diz Alster, mas o que faremos com Volker? Diz Lilleth.
- Se quiserem, posso matá-lo, assim ele não irá fugir! Diz Lolth em tom de deboche.
- E se Volker-sama vir conosco para este assalto? Pergunta Issandra.
- Volker não tem lealdade a mim ainda, ele é como um gato selvagem, precisa ser domesticado primeiro. Responde Lilleth.
- Acho que já sei o que faremo! Três de nós é mais do que o suficiente para assaltar aquela caravana. Apesar de estarem bem armados e terem contratados muitos guerreiros fortes para proteção, não há ninguem lá que seja capaz de nos derrotar. Não precisamos ir os 4! Disse Lilleth.
- Então você propõe que um de nós fique tomando conta de Volker? Pergunta Alster.
- Exatamente! Como eu disse, três de nós é mais do que o suficiente. Respondeu Lilleth.
- Eu fico! Eu fico! Eu fico! Insistiu Issandra com muita empolgação.
- Acho que não temos escolha! Diz Lilleth.
- Não faça nada “estranho” com ele, ouviu Issandra! Recomenda Lolth com um sorriso sarcástico.
- Não seja mal Lolth! Eu não faria nada assim! Diz Issandra com uma cara emburrada.
Depois de um tempo Volker escuta eles se despedirem de Issandra, e logo depois disso, a porta do seu quarto se abre. Issandra entra no quarto com um sorriso imenso no rosto dizendo:
- Estamos a sós agora Volker-sama!
- Tá, e daí? Responde Volker rispidamente.
- Volker-sama, me conte tudo sobre você, por favor! Diz Issandra.
- Não tenho porque falar nada para minha sequestradora! Responde Volker
- Se você se juntar conosco deixará de ser um refém e passará a ser um de nós! Diz Issandra ainda sorrindo.
- Não tenho interesse! Responde Volker friamente
- Humm, estive me perguntando uma coisa desde que você chegou, Volker-sama! Por que você não mente e diz que aceita a proposta de Lilleth e foge quando ela te soltar? Pergunta Issandra.
- Não seja estúpida, você sabe muito bem que não seria tão fácil enganar vocês. Responde Volker com irritação.
- É, você tem razão! Diz Issandra colocando a língua para fora.
- Issandra, você está sozinha, não é? Pergunta Volker.
- Sim! Responde Issandra.
- Eu estou com todo meu equipamento aqui, você sabia? Pergunta Volker novamente.
- Sim! Responde Issandra.
- Acho que estou sendo subestimado!!! Conclui Volker.
Issandra sai do quarto, e agora, Volker tem um plano. Ele pega todas as bombas de fumaça que possui, as coloca próximas à porta, depois ele pega “Zeus” e segura em sua mão direita, na mão esquerda, ele segura uma adaga, e então ele chama por Issandra. Quando ela abre a porta, Volker atira “Zeus” contra as bombas de fumaça, que explodem próximas a Issandra e cobrem a porta e o corredor com fumaça. Volker corre em direção a Issandra aumentando sua velocidade com o poder das botas de “Agilidade Felina” e ataca com sua adaga, mas mesmo sem ela ver direito, ela dá um passo para o lado e esquiva do ataque. Volker então aproveita que ela se moveu e deixou a porta livre e passa para o corredor. Issandra pega seu arco, mas desiste de atirar, pois com o corredor cheio de fumaça, as chances dela atingir uma parte vital de Volker sem querer são grandes. Ela então pega uma faca em sua cintura corre atrás dele. Volker chega em uma sala com muitos moveis. O teto da sala é alto e um grande lustre, suspenso por uma corda, ilumina o local. Volker se esconde atrás de um dos móveis e então Issandra entra na sala, ela caminha lentamente e quando ela passa sob o lustre, Volker atira uma adaga na corda que segura lustre. O Lustre despenca sobre Issandra, que salta rapidamente para o lado. Com o lutre no chão, as luzes se apagam e fica tudo escuro, Volker se aproveita que Issandra está caída e no escuro e lança uma adaga contra ela, que atinge o braço dela de raspão, ele então investe contra ela, usando outra adaga, e quando ele ataca, ela se esquiva e faz um corte no braço dele também. Volker então pega o recipiente de óleo quente que estava no lustre e joga contra Issandra, que para se defender, pula para o lado, Volker aproveita a chance e corre em direção a saída usando o poder de suas botas para aumentar a velocidade. Ele sai da casa, porém Issandra o Persegue, desta vez, com seu arco na mão...

OFF: Kuro, cronologicamente falando, e fui raptado na madrugada de um determinado dia e to tentando fugir na madrugada do dia seguinte, entendeu? Então se for vir me ajudar (eu espero que sim) sua jornada até aqui onde estou tem que levar pelo menos 1 dia, ok?

OFF2: Say, mais uma vez, demonstrou como pode ser medonha...
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Hikari-chan
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Re: REKISHI XD 2.0

Mensagem por Hikari-chan »

OFF : momento fairytale : 'Enquanto isso , num lugar longe dali...'

Tsukia sentia-se frustada e profundamente irritada. O que aquelas duas estavam escondendo dela? Ah, teria que descobrir. Tinha o direito de saber o por que de tanta enrolação em seu treinamento. Expulsa da cozinha, não desistiu.Sabia que se fosse pega Hioko-sama faria ela pagar caro ou mesmo poderia escutar algo que não devia saber.

-Se ela não souber você sabe muito bem o que vai acontecer.

-Vai ser horrível pra ela se contarmos.

-E pior ainda se não contarmos. Você se lembra do que aconteceu aos pais dela?

"Meus pais?" pensou Tsukia. Não tinha muitas lembranças deles. Lembrava que gostava deles, mas não lembrava os rostos e muito menos como eles morreram. Nunca teve muita curiosidade também, já que Hikari era a única referência que tinha.

As duas se calaram, deixando Tsukia com essa dúvida na cabeça, enquanto Hikari lembrava de alguns anos atrás.

[flashback]Já haviam se passado semanas desde que vira aquela menina e ninguém naquela maldita vila queria lhe disser o que havia acontecido. E paciência não era uma qualidade dela. Todo dia enchia o dono da hospedagem que estava de perguntas sobre alguém que soubesse quem matou os pais da menina.As respostas para as perguntas variavam, algumas vezes eram irritadas, algumas vezes eram indiferentes. Até o dia que o dono da hospedagem se cansou.

-Olhe moça, não sei quem você é e nem da onde veio. Isso é assunto da vila e não seu. Você nem ao menos devia mais estar aqui, já que estava só de passagem.

-A partir do momento que provocam o sofrimento da menina de graça é problema meu sim. E eu defino quando devo ou não ir embora.

E a discussão foi ficando cada vez mais alta, até que um garotinho da mesma idade da garota que encontrara na rua se aproximou da mulher e disse, serenamente.

-Não faça nada a ele moça, eles não fazem por mal.

Alguns minutos depois, o garoto estava lhe contando o que realmente aconteceu.

-Eu era vizinho da Tsukia-chan. Nós costumávamos brincar no fim da tarde quando meus ais nao estava em casa, sabe... aquela familia tinha poderes estranhos... meu pais diziam que era demoníacos, mas eu não podia imaginar alguém como a Tsukia-chan fazendo mal a alguém. Uma noite, escutavam-se gritos pela casa dela e um clima bem sinistro pairando na casa. Não passou de um minuto e tudo ficou silencioso; se não fosse por um único grito dela dentro de casa, chorando. Quando fui lá ver o que havia acontecido, ela chorava por causa dos pais mortos e havia sangue em suas roupas. A casa estava pegando fogo, eu tirei ela de lá... mas... os pais dela já estavam mortos...

-O que houve? Quem matou os pais dela?

- Não posso te contar.

- MEU DEUS! ENTAO NO FINAL VOCÊ É IGUAL A TODOS OS OUTRO NA VILA EU PR-

-Não... nao sou igual a eles... eles nao contam por vergonha... talvez medo...eu nao... se eu contar será pior para ela!- ele parou por um instante e deu um suspiro - Eu vou te contar mas nao agora, ainda nao é o momento certo.


-Você pensa demais no bem estar dela e esqueçe que o mundo não se resume á ela. - disse Hioko, balançando a cabeça negativamente.

-Não é muito diferente de você.

Hioko resolveu não dizer nada, pois enquanto Hikari tivesse Tsukia em mente sem pesar os prós e contras não poderia fazer muita coisa. Tinha de fazer a menina querer saber o que aconteceu; "E não terei muita dificuldade nisso." pensou, enquanto direcionava um olhar discreto á porta.
Reflexão do dia : É possível chorar debaixo de água? õ.o

Eu quero um Nintendo Wii só pra jogar Fatal Frame IV T-T

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Tadinho do Black Hayate o.o' ...

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"Quando enferrujado, não poderá cortar novamente.
Quando perde o controle, rasgará meu corpo em pedaços.
Sim, o orgulho se parece com uma lâmina."

Zangetsu - Bleach
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Hioko-chan
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Re: REKISHI XD 2.0

Mensagem por Hioko-chan »

Off: nossa... como eu sou má '-'
Hioko-chan. De volta!


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1 ano de XisDe \o/

Justo quando a lagarta achava que o mundo tinha acabado, ela virou uma borboleta. - Lamartine
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Schinniger
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Re: REKISHI XD 2.0

Mensagem por Schinniger »

Volker corre em direção à Floresta e então Issandra atira uma flecha mirando o ombro de Volker, que percebe o projétil e consegue evitar que o ataque o atingisse em cheio, com isso, a flecha atinge seu ombro de raspão.
“Ah! Como é chato pegar leve!! mas não posso ferir gravemente Volker-sama” pensa Issandra.

Volker entra na floresta, pois ali ele tem vantagem, com todas aquelas arvores de troncos grossos, é significantemente mais difícil para um arqueiro atingir seu alvo e assim, Issandra iria ter que partir para um combate corpo-a-corpo com ele, aumentando a suas chances de vitória.
Volker está correndo na frente de Issandra, ela então para e prepara o arco, ela espera passar alguns segundos e atira, incrivelmente, a flecha percorre em linha reta, sem atingir nenhuma árvore e acertando o braço esquerdo de Volker. Volker mal pode acreditar, no meio de tantos obstáculos, aquela garota achou um caminho para que a flecha o atingisse. Volker percebe que não poderia apenas tentar fugir, pois ficar de costas para ela é muito perigoso, ele se vira em direção para ela e fica parado, ela então atira outra flecha e Volker consegue se esquivar e lança uma adaga contra Issandra, que também se esquiva. Issandra sorri e grita:
- Ual, Volker-sama! Você é realmente muito bom com essas adagas!!!
- Obrigado, mas minhas habilidades não se comparam à sua proficiência com o arco! Diz Volker ofegante.
- Ah! Volker-sama! Estou corada agora! Mas é que você correu para floresta e isso me ajudou! Diz Issandra.
- Como assim, na verdade eu pensei que florestas como esta são uma desvantagem para arqueiros. Confessa Volker.
- Para a maioria sim, mas eu sou uma Arqueira Selvagem, logo, sou treinada para usar o arco em florestas, calculado rotas entre as árvores que atinjam meus oponentes! Responde Issandra.
- Isso explica muita coisa! Diz Volker.
- Volker-sama, vamos voltar, eu não quero ter que machucar você mais! Prometo que cuidarei bem de você se voltar. Propõe Issandra.
- Sinto muito, Issandra! Eu também tenho alguém que preciso cuidar. Responde Volker.
Volker pega mais uma adaga em sua bolsa, ele tem apenas mais 4 e está em uma situação complicada. Sua bota está sem poder mágico agora, levará pelo menos um dia para ela recarregar, “Zeus” ficou no cativeiro, as habilidades mágicas da “legião das sombras” ainda não podem ser ativadas, e com apenas 4 adagas e cerca de 30 metros separando os dois, em um campo de batalhas cheio de árvores, que dificulta uma aproximação rápida, Volker é quem está com muita desvantagem. Volker pensa em uma forma furtiva de aproximação, mas sabe que será muito difícil, pois Issandra também é uma ladina e por isso, seus sentidos devem ser aguçados. Volker então bola um plano, mas se ele falhar, provavelmente ele será pego.
Volker corre em direção a Issandra.

30 metros – Issandra atira uma flecha, mirando as pernas de Volker, Volker bate a perna em uma árvore e pega impulso para frente, com isso, a flecha chega atrasada no ponto em que Volker estava e somente o atinge de raspão. Volker está bem mais rápido agora graças ao impulso.

20 metros – Volker lança uma adaga contra Issandra, fazendo com que ela perca a postura de ataque e tenha que se defender.

10 metros – Volker lança uma adaga em um galho acima de Issandra sem que ela perceba, enquanto ela reassume a posição de ataque e se prepara para atirar.

5 Metros – Issandra atira uma flecha contra Volker a queima-roupa, não existe possibilidade dele se esquivar e sair ileso. Então, como única medida, mas quase impossível de se fazer, Volker lança a adaga em sua mão contra a flecha, a adaga bate em cheio na flecha, mudando o rumo da mesma. A face de Issandra mostra assombro diante do que Volker conseguiu fazer.

Corpo-a-Corpo – Volker retira a última adaga, O galho cortado anteriormente por Volker cai em cima de Issandra, que com o susto daquele objeto a atingindo não tem tempo de defender do ataque de Volker em sua mão que segura o arco. A adaga de Volker perfura a mão da pequena garota, que instintivamente, larga o arco e recua alguns metros com sua mão sangrando bastante.

- Aiaiai! Que dor! Grita a garota quase chorando.
- Como pôde, Volker-sama? Me machucar assim? Pergunta a garota com os olhos úmidos.
- Desculpe, mas eu tinha que separar você deste arco maldito! Responde Volker.
- Agora as coisas ficaram mais interessantes, você não poderá usar o arco com sua mão deste jeito, então nosso combate será corporal! Continua Volker com um sorriso.
Issandra está com medo, ela nunca havia provado aquela dor, e na sua frente, estava um verdadeiro Ladino. Ela nunca havia visto alguém capaz de escapar de suas flecha em uma distância tão curta, mais, ele não só havia esquivado, como ele conseguiu atingir a flecha dela em pleno voo lançando uma adaga contra a flecha, coisa que até então, para Issandra era impossível de se fazer. Ao mesmo tempo, Issandra está empolgada, pois seu ídolo é mesmo único no mundo.
Issandra retira a faca com sua mão esquerda, afinal a mão direita não podia fazer mais nada agora. Isto era outro problema, Issandra é destra e terá que combater com a mão esquerda apenas e isso assusta muito ela.

OFF: Espero que tenham gostado... Aguarde a continuação desta batalha.
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Melz
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Re: REKISHI XD 2.0

Mensagem por Melz »

OFF ~ perdão, mas fiquei sem net por uma semana =( e minha menina tá com uma gripe tadinha

ON ~ Melz, não quer interferir na vida de Volker mais do q já o fez, mas quer estar perto caso precise de ajuda, afinal ele não sabe usar plenamente o medalhão. Melz se pergunta se fez bem em entregar o medalhão a Volker, mas acha q o mortal merece crédito por td o q já passou na vida. As coisas não sairam do jeito q esperava, Leviathan volta a meditar, quase perde a paciência com ele; Volker é raptado e DS leva sua querida Sayuri.

Quando vê a luta de Volker, vê q este mortal merece sua confiança, ele jamais traíria sua Sayuri, então resolve seguir Sayuri e DS. Num piscar de olhos Melz se vê ao lado de Sayuri. Não acha uma boa idéia Sayuri voltar para a casa, pode ser perigoso, pode despertar monstros q estão melhor onde estão. as sua missão não é decidir as coisas por Sayuri, e sim protegê-la, nem q isso lhe custe sua vida.
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DeathStalker
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Re: REKISHI XD 2.0

Mensagem por DeathStalker »

Ele precisava ter certeza de que ela sabia o que estava fazendo. Será que errara, ao pensar que ela era digna deste cargo, desta responsabilidade? Não. Ela era digna. Já provou isso muitas vezes. Porém, ela mudou. E demorou tão pouco para que isso acontecesse...

DeathStalker ainda segura a mão de Sayuri, para ajudá-la a passar pelo portal. Pelo visto, ele ainda a via como uma novata. Da primeira vez que viajaram assim, ela teve dificuldades em atravessar o portal. Apesar de ele saber que agora ela conseguia até mesmo criar seus próprios portais, ainda não conseguia largar aquele hábito. Era a primeira vez em muito tempo, que tivera um aprendiz...

O lugar era branco. Não havia nada ali. Céu, chão, paredes, luz. Nada. Era simplesmente um lugar vazio. Não era sua casa, disso Sayuri tinha certeza. Ela já tinha certeza que ele não a levaria para casa. Mas não podia deixar aqueles humanos preocupados, principalmente aquele que a ajudara até o momento. Por algum motivo, Sayuri achava que não devia deixá-lo preocupado, não depois de tudo que havia feito por ela. Seria isso somente um sentimento de agradecimento? Isso tudo era tão novo para ela. Porém, não era com isso que ela estava preocupada nesse momento. A entidade à sua frente nesse momento era mais importante do que quaisquer pensamentos e suposições que poderia fazer. Nesse momento, ela sentia uma mistura de temor, respeito, preocupação e orgulho por estar em sua presença. Quando DeathStalker fala, ela se assusta. Começou.

- Sayuri, volte à sua verdadeira forma. Não quero conversar com uma criança. - Disse enfim, num tom de voz calmo. Porém, aquilo não era um pedido. Era uma ordem. E ela não conseguiu obedecer.
- Não consigo... - Disse, envergonhada. - Não consigo voltar à minha forma, não consigo me mover velozmente, não consigo abrir portais. Não consigo mais fazer mais nada!
Ela disse isso, tentando conter algo. O que seria aquilo? Lágrimas? Estava tão triste assim? Envergonhada? Ela já esperava que ele brigasse com ela, que se irritasse, que a punisse. Mas não o que aconteceu a seguir.

DeathStalker estalou os dedos, e de repente ela voltara a ser aquela mulher alta, porém ainda mais baixa que ele. Tinha longos cabelos dourados e olhos verdes.
- Foi o que eu pensei. Sayuri, estou extremamente decepcionado com você.

DeathStalker disse essas palavras olhando diretamente no olho dela. Ele colocou as mãos na nuca, e então suas vendas caíram. Olhos de um azul profundo a olhavam. Nunca havia visto aqueles olhos. Sempre imaginou o que se esconderia por trás daquelas vendas. Mas não queria ver aqueles olhos daquele jeito. Seu olhar estava cheio de todos os sentimentos que ela temeu: decepção, tristeza, pena. Não aguentou a dureza daquele olhar. As lágrimas que forçava a ficarem retidas começaram a escorrer pelo seu rosto. Sentia que seu espírito fosse quebrar.

- Me perdoe. - Foi o máximo que conseguiu falar, tão baixo que pensou que só tinha dito isso em pensamento.
- Não. Não vou perdoá-la, Sayuri. Não cabe a mim perdoar, e você sabe muito bem disso. Venha comigo.
Novamente, DeathStalker abre um portal e estendeu a mão para Sayuri. Ela, cabisbaixa, pega aquela mão fria e atravessa o portal.

Saíram em um lugar abandonado. O sol brilhava forte, e ao seu lado, só haviam ruínas de uma antiga civilização. Aquele lugar era vagamente familiar para Sayuri, mas não conseguia se lembrar onde o havia visto antes.

DeathStalker gira sua foice, e muitas luzes brancas vêm em sua direção. Ela sabia o que eram essas luzes. Almas.
- Você sabe o que é isso, Sayuri? - Ela só consegue acenar com a cabeça que sim. DeathStalker recoloca a venda em seus olhos.
- Uma vez, eu a trouxe aqui. Neste mesmo lugar, eu lhe mostrei estas almas e fiz esta mesma pergunta, porém você não soube responder. Neste mesmo lugar, você fez uma escolha, e a partir dela, minha senhora a acolheu. Você não deve se lembrar disso, pois nesse momento você ainda não era quem você é hoje. A partir dessa decisão, você começou a trabalhar como uma guia de almas, assim como eu. Nós não tomamos partido em nada. Não nos é permitido interferir nos eventos do mundo para nosso próprio benefício, pois sabemos que tudo é passageiro e que todas as almas têm o mesmo valor. Plantas, animais... Seres humanos. Todos, quando chegam sua hora, são iguais. Há pessoas que nos odeiam, porque acham que não é justo. Elas pensam que tiramos seus entes queridos de perto deles. Porém não é isso que acontece. Simplesmente foi chegada sua hora, e nós viemos buscá-los, para que tenham uma travessia tranquila para o outro lado. Esse é nosso dever, e é tudo que podemos fazer. Então me diga, por que começou a agir buscando benefício próprio? Por que traiu nossa senhora? Você teve uma escolha antes, e não hesitou em fazê-la. Nunca pensei que você me decepcionaria a tal ponto, Sayuri.
- Você está errado em uma coisa, DeathStalker. - Reuniu toda sua coragem para dizer isso. - Nem todas as almas tem o mesmo valor. Há pessoas que merecem viver mais do que outras. Eu aprendi isso...
- Errado, Sayuri. Não é que você aprendeu. Você sempre soube disso. Você lembra quando eu disse que as pessoas nos odiavam por buscar seus entes queridos?

Sayuri foi tomada pelo pânico. Não ousava pensar nessa possibilidade, pois pensava que não era possível. Porém, suas piores suspeitas foram confirmadas.
- Então é isso? O motivo por eu estar assim é...
- Sim, Sayuri. Você está voltando a ser humana.

Ela sempre suspeitou disso, mas pensava que era impossível. Só havia uma coisa estranha...
- Voltando a ser humana? Quer dizer que...
- Sim, você já foi humana antes. Foi quando você fez sua escolha.
- Então... Então...
- Não, Sayuri. Não vou responder o que você quer saber. Você já não é digna de saber nossos segredos.

DeathStalker abre um novo portal, se vira para Sayuri e diz:
- Adeus, Sayuri. Acho que não nos reencontraremos novamente. Ao menos, não que você se lembre.

DeathStalker, então, pede para que ela entre. Ela obedece, mas antes dá uma última olhada naquele ser.
- Adeus. - Disse enfim.

*********

Ela se vê na cama da estalagem onde estava antes. Não se lembrava onde esteve. Não sabia onde estavam seus companheiros. E, principalmente, não sabia porque estava com esse sentimento de arrependimento, culpa e decepção de si mesmo tão grande.

Ele, por sua vez, continuava naquele mesmo lugar onde há pouco conversavam. Olhava para o portal que havia se fechado. Já abandonara suas emoções humanas há tanto tempo que pensava não haver mais nenhuma antes. Foi quando percebe uma presença atrás de si. Ele não precisa se virar para saber quem é.
- Já a mandei de volta. Não se preocupe, não contei nada sobre seu passado para ela. Já não temos mais nenhuma relação e, mesmo que tivéssemos, não seria mais digna de saber nossos segredos. Era inevitável, dada suas escolhas. Ela voltou a ser humana, ou algo parecido com isso. Enfim, ela é toda sua. Tome conta dela...

Com essas últimas palavras, DeathStalker desaparece. Pelo visto, ainda havia um resquiço de humanidade nele...

OFF: muito possivelmente, termina aqui minha participação. Voltarei a ser um humilde espectador, até que seja realmente necessária minha presença novamente. Bom rekishi para vocês =D
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Memento mori
leviathan
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Re: REKISHI XD 2.0

Mensagem por leviathan »

OFF: Vou continuar meu post :O
Leviathan chegou no cemitério, parou em frente duma enorme lápide de pedra e disse:
-Perdoe-me, mestre.
Dá um soco na pedra que some no mesmo instante, pega uma caixinha que estava embaixo dela.
Rezou, fez uma reverência e saiu andando.
Leviathan sentiu a presença da Say voltou ali por perto, mas achava que ela precisava de um tempo sozinha e seguiu em frente, afinal, um passeio com DeathStalker não deve ser agradável e a solidão pode ser a melhor companhia em certas situações.
Pensou: "O que DeathStalker queria com aquela menina...?"
E continuou andando...
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Sayuri
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Re: REKISHI XD 2.0

Mensagem por Sayuri »

Sayuri desperta e olha o teto branco daquele quarto vazio.
Ela está deitada, mas algo embaça sua visão.
Ao sentar-se, sente algo escorrendo pelo seu rosto e um gosto amargo invade sua boca. Lágrimas. Elas correm livres por seu rosto, embora ela não lembre do porque estar chorando.
sua mente está confusa e suas lembranças são distorcidas, não consegue distinguir a imaginação do real, mas uma dor lhe invade, e ela se sente sozinha.

Sayuri se levanta, e algo está diferente. ela olha para suas mãos tentando identificar o q estava diferente. Qdo ela se depara com um espelho percebe a diferença: seus cabelos continuam loiros e compridos, mas era o rosto e seu corpo. já não era mais criança, seu rosto perdeu seu ar inocente, estava mais maduro e sério, os olhos assumiram uma cor única: verde-esmeralda.
sua altura aumentou e suas formas se definiram.
Sayuri via uma estranha no espelho, mas imagem não lhe desagradava de todo...

Sayuri nota q seus pertences já não se ajustam mais no seu novo corpo, principalmente suas correntes, q ficam apertadas e um tanto qto curtas. Ela decide partir, a escuridão da noite cobrirá melhor seus rastros. Ela segue então a um lugar em q já estivera antes...
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Re: REKISHI XD 2.0

Mensagem por Schinniger »

Volker e Issandra se encaram, Issandra teme, pois ela não pode usar sua mão direita, além disso, apesar de ser eficiente usando facas, Issandra não é uma especialista em combates corporais como Volker. Ela observa Volker e se acalma um pouco, afinal, ele também está muito ferido, aliás, ele está mais ferido que ela, ela olha o braço esquerdo de Volker e percebe que está muito ferido, a perna de Volker também tem um ferimento, o que dificultará o movimento dele, além de diversos ferimentos pelo corpo que farão com que ele sinta dor a cada movimento brusco.

- Volker-sama, desista desta luta, você está muito ferido e mesmo que me vença, não terá como escapar de Lilletth! Ameaça Issandra.
- E você espera que eu aceite a proposta daquela mulher e me submeta a suas ordens. Responde Volker.
- Volker-sama, entendo que Lilleth pareça uma má pessoa, mas na verdade ela é uma pessoa decente. Diz Issandra.
- Não existem ladrões decentes! Responde Volker.
- Volker-sama, por favor, depois deste combate que tivemos, tive mais vontade ainda de lutar ao seu lado! Você é incrível, conseguiu rechaçar uma flecha a queima-roupa em pleno voo com sua adaga! Diz Issandra, de forma empolgada.
- Então Volker-sama, não me faça ter que te machucar mais! Continuou Issandra.
- Se não quer me machucar, me deixe ir! Responde Volker.
- Não posso Volker-sama, se eu fizer isso, não o verei novamente. Diz Issandra.
- Então acho que teremos que nos machucar! Conclui Volker.

Volker avança em Issandra, que se defende da adaga de Volker usando uma faca, Issandra então gira a faca em sua mão, fazendo com que a ponta da faca fique para baixo. Ela começa a atacar Volker, com movimentos abertos, em uma ângulo de aproximadamente 100º graus. Volker nota que as habilidades de Issandra com a faca são boas, porém ela tem dificuldades com a mão esquerda. Apesar disto, Issandra ataca de forma cautelosa, sem deixar muitas brechas para Volker aplicar um golpe. Volker tem dificuldade em se movimentar, pois ele está bem ferido, assim ele também assume uma posição cautelosa, onde ele espera os erros de Issandra para atacar. Issandra, devido a falta de habilidade no braço esquerdo, passa a faca abrindo o braço em um ângulo de 120º graus, Volker então vê a chance que ele esperava e rapidamente, ataca o peito desprotegido de Issandra, ela percebe o erro e tenta se esquivar do ataque saltando para o lado, o movimento dela impede o golpe fatal, porém, Volker atinge em cheio o ombro direito dela. A adaga de Volker causa um grande ferimento em Issandra, que se afasta alguns metros e se ajoelha no chão, com sua mão esquerda segurando o ombro que sangra muito. Ela olha assustada para Volker, ele é, de fato, um ladino magistral, ela começa a perceber que mesmo que ela estivesse sem nenhum ferimento, ele seria melhor que ela no combate corporal. Issandra olha para o braço de Volker que havia sido atingido por sua flecha, o ferimento é sério e ela não entende como Volker suporta aquela dor, que não deve ser diferente da dor que ela sente agora. Issandra então percebe o “por que?”, ela nunca havia sofrido um ferimento grave, pois poucos foram os que conseguiram se aproximar dela sem morrer no caminho, por isso, ela nunca levou um golpe como aquele, já Volker, deve ter sido ferido inúmeras vezes e por isso, seu corpo já está se acostumando.
Issandra se levanta e entende que se continuar daquele jeito, não demorará muito para que ela morra, mas ela não pode deixar que Volker vá embora, então ela decide arriscar sua vida para que ele não vá.
Issandra avança em direção a Volker de forma desesperada, com a faca na altura do abdomen, ela então tenta perfurar o corpo de Volker, mas ele gira o corpo para a esquerda, fazendo com que ela passe direto, e então ele dá um chute na perna dela, fazendo com que ela tropece nos próprios pés e caia de cara no chão, Volker então lança a adaga na coxa exposta da garota, cravando profundamente a lâmina e causando um ferimento gravíssimo na perna de Issandra.
-Issandra, você deve ficar quietinha aí. Diz Volker.
-A Adaga está cravada bem próxima aos nervos e tendões de sua perna, se você fizer movimentos bruscos com a adaga aí, estes nervos e tendões serão dilacerados. Continua Volker.
-Ah! Saiba também que atingi uma artéria, logo você deve saber que não pode remover a adaga ou seu sangue sairá como uma cachoeira rubro e você irá morrer, aliás, seu ferimento no ombro já deve ter tirado um bocado de sangue de suas veias, então aconselho que espere aqui por ajuda, ou vá arrastando para casa. Continuou Volker em tom superior.
Issandra segura as lágrimas nos olhos, ela não pode permitir que Volker-sama a veja como uma fraca, então diz:
- Volker-sama, você me venceu!
- Adeus, Issandra! Diz Volker enquanto sai correndo.
- Até logo, Volker-sama! Responde Issandra, em um tom baixo de voz.

Issandra se arrasta até a casa e lá espera a chegada dos outros. Duas horas se passam e os outros chegam, Issandra está no chão, com a adaga cravada na perna. Alster, que é um especialista em tratamentos mágicos, começa a cuidar da garota.
- O que houve? Pergunta Lilleth
- Volker-sama fugiu! Responde Issandra envergonhada.
- Ele fez isso com você? Pergunta Lilleth
- Sim, Volker-sama é incrível! Ele fez coisas inacreditáveis! Responde Issandra com empolgação.
- Volker deve ser muito bom mesmo, a forma como ele te atingiu com a adaga na perna, foi sublime, fez com que você não pudesse nem sequer retirar a adaga, caso você fizesse isto, voce já teria morrido. Diz Alster.
- Por isso temos que te-lo ao nosso lado! Conclui Lilleth.

TO BE CONTINUE...
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kuro kitsune
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Re: REKISHI XD 2.0

Mensagem por kuro kitsune »

OFF: Só pra constar que na ordem cronologica meu post irá começar se passando um dia antes do que o que "Volker" (Skin) e "Say" estão no momento.

ShiroNaya corta os céus com suas asas de diamante que começam a reluzir ao primeiros raios de sol do dia. Ao longe Kuro já começa a avistar a floresta de Sylphdeh que lhe traz ao mesmo tempo boas e más lembranças.
- Relampâgos e Tempestades -
Quando jovem Kuro era uma Kitsune como todas as outras, adorava pregar peças nos viajantes que pela floresta passavam e nos Youkais que ali habitavam, sempre alegre e com um sorriso na face. Sua mãe tinha orgulho de seu filho, via a criança como um belo raio que desponta ao amanhecer do dia, lindo e inocente. Assim continuo Kuro, que conforme crescia não via maldade no mundo, até o dia em que as chuvas pairaram sobre a floresta. Chuva que trouce consigo tristeza e desgraça, a floresta foi encoberta por Youkais malignos. Estes matavam os antigos habitantes do lugar, Kuro viu por vezes amigos sendo mutilados à sua frente. Não só na floresta mais tudo ao redor dela também foi aos poucos sendo submerso nesta "Tempestade". Kuro não tinha mais a mesma alegria em seus olhos, "Por que as coisas deveriam ser assim? Por que os fracos sucumbem aos mais fortes? Por que ninguém jamais oferece paz, sobre tudo isso?".
Mesmo com o fim da chuva, tudo já estava diferente, sem vida, sem graça.
Apartir daí desejou, queria poder, poder para se proteger, para proteger sua mãe, para mudar tudo aquilo. Sua gana era imensa, e sua mãe desaprovava tal pensamento. "Mudar o mundo! Uma Kitsune não é Deus, não deve interferir no processo no qual todos devem passar."
Ainda assim, sem aprovação de sua mãe Kuro foi atraz de seu desejo, Poder, é o que o moveu até onde está, e é o que o fará seguir em frente, ele prometeu ser o Relampâgo que cortaram as nuvens negras desta Tempestade.
Ao menos até o momento em que ele enxergue a verdade.
- - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Acordando de seu mundo de lembranças Kuro chega a floresta, vai logo ao encontro de sua Mãe.
_Não entendo como que por mais mau-criadas sejam nossas crianças, nós mães, somos sempre o porto-seguro para onde correram atrás de conforto. Mais será mesmo que merecem nossos carinhos? (Nehtsu)
_Sempre me assusto com essa sua habilidade de saber o que se passa em todos os lugares. Ao menos isso me poupa tempo, você sabe porque estou aqui mãe, se mereço seu carinho não sei, no entanto um amigo meu está em perigo, e pelo menos sua ajuda eu peço. (Kuro)
_Você sabe criança, já lhe disse inúmeras vezes, nós não estamos aqui para tomarmos partidos, se seu amigo deve morrer assim será, o destino é inevitá... (Nehtsu)
_Não me diga que as coisas são inevitáveis ! Como você pode ficar aqui de braços cruzados, mesmo sabendo o que pode acontecer de ruim aos outros, se podemos ajudar é isso que devemos fazer! (Kuro)
_Você ainda é tolo meu filho, não consegue enxergar nada além de seus sonhos. (Nehtsu)
_Não são sonhos, é sim escolhas, eu escolhi fazer o que posso, e não viver em uma floresta sem interver no mundo afora. (Kuro)
Nehtsu olha para sua criança não ve mais um nascer-do-sol em seus olhos, agora enxerga magoá, pensa consigo "Como pude deixar isso acontecer."
_Você me ajudará ou não? (Kuro)
_Mesmo eu não compreendo certas escolhas do coração, não entendo por que sua vida tenha que ser assim. Mais vejo ao que elas irão te levar. (Nehtsu)
_Me desculpe se não posso ver o futuro. Diz Kuro de forma sarcástica.
_Que assim seja, agora você deve ir atrás daquele que carrega o medalhão. (Nehtsu)
"Medalhão?" Kuro não entendi muito bem as palavras de sua mãe, será mesmo de Volker que ela está falando. No entanto não há do que desconfiar ela jamais mentira para ele.
_No momento ele sangra, tanto fisíca quanto mentalmente, a vida dele foi difícil. E ele não deseja mergulhar mais neste tipo de escolha. Você irá encontrá-lo ao leste*. (Nehtsu)
_Leste certo, onde é a cidade de Leuda? (Kuro)
_Sim. Mais saiba que o caminho que você segue agora não terá voltas, e será repleto de desafios. No entanto você leva o símbolo das Kitsunes, ele te protegeram. (Nehtsu)
_Você quer dizer isto_ Kuro mostra o pergaminho que recebeu de Mopi _Não entendo como ele poderá me proteger? (Kuro)
_Mais logo irá compreender. Vá, Você deve ir, o tempo corre e não haverá ganho sem luta. Tenho algo mais para lhe dar._ Nehtsu assovia o vento trepida sobre a leve grama que espantosamente começa a pegar fogo, do meio chamas surge uma Fênix de cerca de 3,5 metros _Essa é Fauxen, uma Fênix como das lendas. Será de grande necessidade a você e ótima companheira. (Nehtsu)
Fauxen parece selvagem enquanto queima em fogo vivo, Kuro de início fica temoroso, mais com um olhar penetrante de Fauxen os dois de tocam selando uma grande amizade.
_Agora vá não a mais tempo tudo deverá se encaixar a partir dessa nova era. (Nehtsu)
Kuro não compreende exatamente o porque de sua mãe finalmente tê-lo ajudado em sua jornada, mais agradece com um beijo em seu rosto:
_Muito Obrigado Mãe, por tudo que você fez por mim. (Kuro)
Kuro agora monta em Fauxen, suas chamas parecem inofensivas ao menos para ele, e a Fânix alça voo em uma velocidade impressionante seguindo para o leste como se compreende-se o que Kuro pensa. E no ar Kuro vê sua mãe, sentido subitamente um grande sentimento de tristeza e saudade, como que aquele fosse seu último encontro junto de sua querida mãe.
_Adeus meu Filho. _ Sussurra a mãe que começa, finalmente, a ver novamente brilhos de sol vindos do coração de sua criança.
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Chega !!!! depois continuo, acho que esse foi meu maior post.
Skin, ainda pretendo "te resgatar" viu, eu inventei uma cidade (Leuda na verdade não é bem uma inveção) pois vc não específicou onde estava, o que é óbvio pois vc foi sequestrado ¬¬.
Até mais.
-----------------------------------City Lights-----------------------------------
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Schinniger
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Re: REKISHI XD 2.0

Mensagem por Schinniger »

Volker já caminha a várias horas na floresta, esta é bem densa e escura, o que é vantajoso para Volker, assim seus raptores teriam mais dificuldade para encontrá-lo. Volker está muito cansado, a luta com Issandra drenou muito de suas forças, além disso, o ferimento no braço fez Volker perder muito sangue. Volker começa a ver o final da floresta, quando sai dela, ele se depara com uma cidade de porte médio, ele caminha até a cidade, mas suas vistas estão ficando embaçadas, a luz do sol começa a confundir sua visão, seu corpo começa a não responder mais aos seus comandos e então, ele cai.

No cativeiro:

- Issandra, eu tratei magicamente de seus ferimentos, porém, levará pelo menos dois dias para que você se recupere, principalmente sua perna! Descanse aqui e não fique andando por aí! Ordenou Alster.
- Ahh! Alster-san, isso é muito chato, quero encontrar Volker-sama logo! Responde Issandra emburrada.
- Bem, foi justamente seu “Volker-sama” quem deixou você assim! Diz Alster.
- Volker-sama é incrível, né! Diz Issandra com as duas mãos juntas e um olhar empolgado.
- Vou para a sala, se precisar de algo, me chame! Recomenda Alster

Alster sai do quarto e chega até a sala, lá ele vê Lolth sentado em uma cadeira com os pés em uma mesa de centro, brincando de balanço na cadeira. Lilleth está deitada em um sofá, demonstrando certa chateação.
- Como está Issandra? Pergunta Lilleth.
- Ela está bem! Mas levará pelo menos dois dias para se recuperar completamente. Responde Alster.
- Bem, Volker causou um grande dano a ela, afinal, mesmo com seus tratamentos mágicos serão necessários dois dias. Diz Lilleth.
- Isso mostra que Volker é realmente digno de entrar para nosso grupo. Diz Alster
- hahahaha! Quem diria que aquele Volker iria deixar a pequena Issandra neste estado! Diz Lolth enquanto gargalha.
- Agora estou com muita vontade de lutar contra ele e depois o matar de forma bem dolorosa! Continua Lolth.
- Ah!!! eu preciso sentir o sangue dele na minha lâmina, a “ladra de 9 vidas” tem fome!!! Diz Lolth com o olhar de um maníaco.
- Cale-se Lolth! Você não matará Volker a menos que eu mande, ou você quer sentir como é ter seus sonhos destruídos? Ameaça Lilleth.
Lolth para de rir e fecha a cara, sua expressão muda completamente e então ele se levanta e começa a caminhar em direção à porta.
- Onde você vai, Lolth? Pergunta Lilleth.
- Caçar! Responde Lolth.
- Temos comida aqui! Diz Alster ingenuamente.
- Não é para mim, é para ela! Diz Lolth mostrando sua espada.
- Como disse ela tem fome, e já que não posso matar Volker, vou caçar uma pessoa qualquer e faze-la morrer de forma bem lenta e dolorosa para saciar a sede de sangue da minha “ladra de 9 vidas”! Continuou Lolth com um tom maligno.
- Tem certeza de que irá saciar a sede de sua espada? Não seria a sua sede? Perguntou Lilleth com tom sínico.
- hehehe! Parece que você me conhece muito bem, Lilleth! Responde Lolth.
- Bem, vá, mas não chame atenção e não mate muita gente! Recomenda Lilleth.
- Apenas dois ou três, não materei mais do que isso hoje! Responde Lolth enquanto sai.
- Quando iremos pegar Volker? Pergunta Alster.
- Vamos esperar Issandra melhorar, não precisamos nos apressar, não será difícil acha-lo! Responde Lilleth.

Voltando para Volker.

Volker acorda em uma cama bem simples, ele olha ao redor e vê uma casa muito simples e mal acabada e isso o faz lembrar de sua infância. Ele não consegue se mover direito, todos os seus músculos estão doendo e seu braço esquerdo, apesar de ter sido tratado por alguém, ainda dói muito.
Volker vê um homem, com cerca de 45 anos de idade, ele se aproxima dele e diz:
- Que bom que você acordou, tava chato ficar cuidando de você.
- Obr-Obrigado! Desculpe o incômodo, já vou sair! Responde Volker sem graça.
- Vai sair como? Daqui posso ver seus músculos retraídos! Diz o senhor.
- fique na cama, você deve melhorar em 1 hora, isso que está sentindo é efeito dos remédios que usei em você.
- Você é um ladino, não é? Pergunta o senhor.
- Não, sou um caçador de recompensas! Responde Volker.
- Não me engane garoto! Seu equipamento é de ladino! Diz o senhor.
- Eu já fui, mas não sou mais! Responde Volker.
- Não se engane garoto! Você é um ladino! Diz o velho.
- Mas não quero mais esta vida de crimes! Diz Volker.
- E quem te disse que ser um ladino é cometer crimes? Perguntou o velho
- Como você sabe tanto? Pergunta Volker.
- Bem, eu sou um ladino aposentado... Responde o senhor.

TO BE CONTINUE...

OFF: Kuro, Volker está em um casebre próximo a cidade de Leuda, ok! Mas Volker não sabe disso, pois como vc disse, ele foi rapitado. Se vc chegar onde estou, não me leve embora ainda, pois eu tenho alguns planos nesta cidade, ok?
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Melz
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Re: REKISHI XD 2.0

Mensagem por Melz »

kuro kitsune escreveu:_Adeus meu Filho. _ Sussurra a mãe que começa, finalmente, a ver novamente brilhos de sol vindos do coração de sua criança.

- Não se preocupre, ele ficará bem - diz Melz
- Mi-mi-minha .. - gagueja a mãe
- Eu não sou nada, já fui há muito tempo (Melz)
- Uma vez sendo, sempre será, Minha Senhora (mãe de Kuro)
- Não posso ser uma rainha sem um reino, e o meu reino já virou lenda há muito tempo (Melz)
- É das lendas q fazem um povo sobreviver (mãe do Kuro), somos descendentes do teu povo, eu não acredito que estou falando com a Grande Rainha, achei que não passava de uma lenda, afinal, Minha Senhora, quantos anos a Senhora tem?? (mãe de Kuro)
- Não se pergunta a idade a uma dama! (Melz)
- Desculpa, eu me empolguei
- Há descendentes do meu povo por td a Terra Média, enqto eles não tiverem paz, eu não poderei descansar (Melz) Essa criança tem a determinação do pai, isso será muito bom para seu destino.
- A Senhora conheceu meu marido? (mãe de Kuro)
- Sim, mas não falemos do passado, precisamos agir (Melz)
- Minha Senhora, as coisas devem seguir seu rumo sem interferência (mãe de Kuro)
- Eu sei q vc pensa assim, por isso q tinha esperanças q o rapaz puxasse o pai. Preciso ir (Melz)
- Minha criança ficará bem? (mãe de Kuro)
- Vc deu a Fênix para ele, ele sobreviverá, eu prometo. (Melz)

Antes q pudesse dizer Obrigada, a bela criatura havia sumido tão de repende como tinha aparecido. Ela não podia acreditar no q vira, a Rainha estivera com ela, mas ela sabia q não poderia contar a ngm, pelo menos sua criança estava segura.

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Kuro olha para cima e vê sua Fênix voar mais rápido e a cortina de fogo se forma atras dela, com um sorriso no rosto de qm vai ficar td bem encontra a cidade. Onde estará aquele q carrega o medalhão?

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- Chega de falar do passado, meu caro amigo - diz Melz, colocando a mão sobre o ombro do ladino aposentado.
- Não se curve - continua Melz, ao ver o velho ladino se abaixando. - Já disse que não quero isso. eus tempos de glórias já acabou. Quero paz.
- Então esse rapaz lhe será muito útil. Cuidei bem dele como me pediste, apesar de ser chato.
- Tenho mais um favor a pedir.
- Seu pedido é uma ordem, Minha Senhora
- Treine-o
- Não preciso de treino nenhum, já sou bom.
- Eu não quero vc bom, quero vc o melhor, e ninguém melhor para treiná-lo que o grande Chuck Norris
- Ch-ch-chu - Volker leva um tapa nas costas - Chuck Norris?? É uma honra!!
- Eu sei disso rapaz, mas não se vanglorie mto. Vamos ver como vc se sai com A adaga.
- Eu tenho uma bela adaga. - diz Volker
- Eu não disse uma adaga. Eu disse A adaga.
- Vc tem ... - diz Volker.
- Sim, ele tem, pega ela Chuck - diz Melz

Chuck vem com a Lâmina Negra, a lendária adaga poderosa, sonho de qquer ladino, e estava ali, na frente Volker. Com mto cuidado, como qm pega um cristal, Volker sente o peso da Lamina Negra. E sai do casabre para começar seu treinamento.

- Tem certeza que ele é o escolhido? - pergunta Chuck
- Deixe que o tempo lhe responda. - responde Melz, entregando-lhe um saco pesado de moedas. - Pelo td trabalho até agora e pelo q há de ir com ele e com um kitsune, Kuro, que está a caminho. Olhe para o céu e verá sua Fênix.
- Fênix? - pergunta Chuck - Ele é filho de ...
- Sim, mas ele não sabe. - responde Melz - cuide bem deles. São preciosos.
- O que vc pretente com isso td? - pergunta Chuck
- Me libertar (Melz)
- Do que? pergunta Chuck, mas Melz não estava mais lá.
- Detesto qdo ela faz isso! - diz Chuck sozinho. Indo de encontro de Volker - Vamos lá rapaz, me ataque!
- Atacar o senhor? Eu não posso.
- Chega de frescura e me mostre do que é capaz!
- Com a Lâmina Negra?
- Não rapaz, com as pedras q estão aos seus pés! Lógico que é com a Lâmina! Mas cuidado, ela é temperamental. E Kuro, sente ali e observe e aprenda!

Kuro assustado atras das árvores, jurava q estava escondido, timidamente senta e vê o treinamento.
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