REKISHI XD 2.0

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Schinniger
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Re: REKISHI XD 2.0

Mensagem por Schinniger »

Volker e Hioko estão olhando seu inimigo, na mão direita dele, uma katana muito bem trabalhada, na mão esquerda, uma lâmina translúcida, prateada, no formato de uma espada larga de duas faces. Ele está parado com uma expressão vitóriosa, como se tivesse vencido aquele combate antes mesmo dele começar.
Hioko faz o primeiro movimento, antes que Volker pudesse ver, ela já estava corpo a corpo com o inimigo. A espada de Hioko bate na Katana de Kenshin, ele a ataca com a lâmina, ela salta para trás, evitando o golpe, ao tocar o chão, ela somente tem tempo para ver a silhueta de Kenshin, quase que sobre ela, com a katana na direção do pescoço dela. Hioko, por puro reflexo, deixa o corpo cair, e vê a katana de Kenshin passar raspando em seu pescoço, fazendo um pequeno corte nele. No chão, Hioko passa uma rasteira em Kenshin, que não chega a cair, porém, o desequilíbrio causado dá tempo suficiente para Hioko se levantar. Volker está estático vendo aquela luta, é impressionante a habilidade dos dois, ele não vê oportunidade para entrar na batalha, porém, ele percebe que, aos poucos, seus olhos estão se acostumando com aquela velocidade.
Volker tenta atacar Kenshin de surpresa, mas Kenshin apara o golpe e empurra Volker, que rola alguns metros. Volker não entende o que está acontecendo, é como se Kenshin pudesse saber exatamente onde Volker está. Hioko é jogada para perto de Volker, Volker olha para ela e diz:
- Esse cara! Parece que ele pode prever nossos movimentos...
- E pode, ele é um especialista em sentir a energia espiritual das pessoas! Responde Hioko ofegante.
- Como assim? O que é, afinal de contas, essa tal energia espiritual? Pergunta Volker.
- Você não sabe? Como conseguiu sobreviver até hoje? Pergunta Hioko com deboche.
- Energia Espiritual é uma força que vem de sua alma através do seu rítmo cardíaco. Disse Hioko.
- Essa energia é gerada por cada batimento do seu coração, e ela pode amplificar sua força, velocidade e outros atributos físicos. Além disso, essa energia permite você criar técnicas espirituais. Como esse cara é especialista na leitura de energia espiritual, ele pode prever meus ataques através do fluxo de energia que eu envia para os membros. Continua Hioko.
- Mas, então, se você para de usar sua energia nos seus ataques ele não poderá prever, não é? Pergunta Volker.
- Sim, porém, sem usar a energia, meu desempenho em combate será muito reduzido, e então eu não teria a mínima chance. Responde Hioko.
- Bem, somos dois, então eu poderia atacá-lo de surpresa, já que eu não uso energia espiritual. Propõe Volker.
- É impossível atacá-lo de surpresa! Veja o que eu disse, todo batimento cardíaco gera energia, isso vale para qualquer criatura. Inclusive para você, o fato de deixar essa energia se perder não quer dizer que você não a gere. Logo, ele não pode prever seus ataques, mas ele pode saber onde você está, e, apenas com suas habilidades natas de combate, ele evitaria seu ataque. Responde Hioko.
-Bem, acho melhor você não entrar nessa luta, ele é superior a você em vários sentidos, tanto no fato de usar energia espiritual, quanto na esgrima, então fique fora que eu darei um jeito! Diz Hioko.
Hioko tenta mais uma vez, atacar Kenshin, ela avança com a katana na altura do abdômen, Kenshin solta sua katana, move seu corpo para o lado, e quando o golpe de Hioko é desferido, ele segura o braço dela e move rapidamente sua mão esquerda, preparando para decepar o braço direito de Hioko, mas antes que o golpe dele atingisse o braço de Hioko, Volker aparece ao lado de Hioko, aparando o golpe de Kenshin com a lâmina negra, e fincando uma adaga no braço de Kenshin que segurava Hioko. Kenshi larga Hioko, e esta se afasta dele, Kenshin chuta Volker no estômago e ele voa para perto de Hioko. Kenshin pega sua katana e Hioko o observa de longe, há muito tempo ela não tem aquele sentimento, sua mão treme um pouco, mas ao olhar Volker, ela imediatamente recupera sua estabilidade. Volker se levanta e Hioko pergunta sem entender:
- Como? Eu não havia conseguido nem encostar nele ainda, como você conseguiu?
- Você me disse que ele me localizava pela energia que meu coração gera a cada batida, então resolvi fazer meu coração parar de bater! Responde Volker.
- Como você fez isso? Humanos precisam de um coração batendo e, até onde sei, é algo natural ele estar batendo, como conseguiu controlar isso? Pergunta Hioko.
- Na verdade, essa técnica se chama “Morte Falsa”, pouquíssimos ladinos são capazes de fazer isso e, para minha sorte, eu sou um desses. A “Morte Falsa” é usada para se combater outros ladinos. Nós, ladinos, treinamos intensamente nossos sentidos, principalmente a audição, assim, quando nos concentramos, podemos ouvir coisas que uma pessoa normal jamais ouviria, um ladino extremamente treinado pode ouvir até mesmo o som do batimento cardíaco de outra pessoa. Então, para combater esse tipo de detecção, o 7º Senhor das Sombras criou a “Morte Falsa”, que consiste em controlar o batimento cardíaco através da respiração, sincronizando os dois, de modo que, quando se para de respirar, o coração para de bater. Essa técnica é perigosa, não se pode perder o controle em momento algum, ou o ladino pode vir a morrer de fato, além disso, o coração pode ficar parado por apenas alguns poucos segundos, mas é tempo suficiente para desferir um ataque certeiro. Responde Volker.
- Na verdade, nunca pensei que teria que usar essa técnica novamente, pois eu somente a havia usado 3 vezes até agora.
Hioko ouve aquilo tudo e fica impressionada. Ela imagina que ele tem um grande potencial e pode vir a ficar forte, então ela olha para ele e diz:
- Obrigada, humano. Devo meu braço a você!
- Errado, se você e o kuro não estivessem aqui, eu já teria morrido. Responde Volker.
Kenshin olha para o ferimento em seu braço direito, não foi muito profundo, pois Volker teve que concentrar sua força para aparar o golpe de Kenshin, logo o ataque com a adaga não foi muito forte, mas o que preocupa Kenshin é o fato de um humano comum ter sido capaz de atacá-lo sem que ele percebece, é quase como se Volker tivesse apagado completamente sua própria existência naquele momento. Kenshin tem a habilidade se sentir tudo ao seu redor, isso é uma grande vantagem, mas como aquele humano teria se aproximado sem ser percebido?
Hioko avança novamente, Kenshin corre em direção a ela, a katana dos dois se chocam, e quando Kenshin vai atacar com sua lâmina da alma, Volker aparece sem que ele perceba e repele o ataque com uma adaga e ataca com sua lâmina negra, Kenshin se esquiva do ataque, porém ainda assim, sofre um pequeno corte no rosto.
Kenshin se afasta, ele está um pouco assustado, ele sabe que é superior aos dois, mas, o fato de não poder sentir a presença de Volker o assusta um pouco. Nessa hora, ele veem uma claridade, todos olham para o lado e veem Kuro derrotando o velho Ysaki. Kuro se aproxima de Volker e Hioko e diz:
- Precisam de ajuda?

TO BE CONTINUED...
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Hioko-chan
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Re: REKISHI XD 2.0

Mensagem por Hioko-chan »

Hioko estava estetica, Volker conseguiu acertar Kenshin

Depois dele explicar tudo sobre a morte falsa eles se prepararam para um novo ataque, Hioko vai em direçao a Kenshin, as duas espadas espirituais se chocam causando leve disturbio no ar, Volker usando a mesma tecnica de antes arte para mais uma envestida contra Kenshin, que consegue se desviar mas nao evitar um pequeno corte no rosto.

Hioko tentava pensar em uma estrategia, eles estavam indo bem, mais nesse ritimo criando apenas cortes eles se desgastariam muito rapido e a vitoria concerteza ficaria com Kenshin

Nesse instante HIoko ve uma claridade, Kuro tinha ganhado a luta

_ E ai? precisam de ajuda?

_ Você ainda pergunta? (Volker)

_ Volker - começa Hioko - Quantas vezes voce consegue fazer aquela tecnica?

_Ainda nao sei... nunca testei o limite, como eu disse até agora só a usei tres vezes

_ Entendo, escuta quero que vocd coloque toda sua força no proximo golpe, eu e o Kuro vamos distrai-lo voce espere o momento para atacar, Kuro eu sei que é desgastante, mas duante a luta quero que vc lute liberando toda sua energia espiritual... acredito que voce saiba como fazer?

_sim eu sei!

_ Otimo entao vamos - Hioko libera boa parte de sua energia espiritual, seus olhos voltam a mudar de cor

Kuro faz o mesmo, a velocidade dos dois se torn imprecionante, era tanta energia que Kenshin se confundia do lugar da onde ela vinha.

'Entendi' pensava Kuro 'nos liberamos muita energia para confundi-lo aumentar nosa velocidade, criando assim mais aberturas para que Volker ataque'
Hioko-chan. De volta!


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Justo quando a lagarta achava que o mundo tinha acabado, ela virou uma borboleta. - Lamartine
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Schinniger
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Re: REKISHI XD 2.0

Mensagem por Schinniger »

Volker entende o plano de Hioko, então ela e Kuro começa a correr em direção a Kenshin, Volker aproveita e corre nas sombras de Hioko. Os dois liberam muita energia, e isso começa a confundir Kenshin, até que eles chegam até ele. Kenshi está pressionado, tendo que defender dos poderosos ataques de Hioko e Kuro, além disso, pela imensidão de energia liberada pelos dois, ele não consegue se concentrar perfeitamente, mas ainda consegue prever, sem a mesma precisão, os ataques de Hioko e Kuro. Volker, utilizando a “Morte Falsa” sai das sombras de Hioko e Kenshin tenta acompanhá-lo com os olhos, mas ele não consegue, pois além de Volker ser rápido, Kenshin não pode bobear com Hioko e Kuro. Volker some da detecção de Kenshin, um sentimento ruim se segue no coração de Kenshin, o medo do imprevisível toma conta de sua alma e tudo que ele pode fazer é continuar se defendendo de Kuro e Hioko. Volker surge nas costas de Kenshin, e então ele começa a perfurar as costas de Kenshin, em direção ao coração do mesmo. O ataque é perfeito, sem chances de esquiva e bem no coração, mas Kenshin, ao sentir a lâmina perfurando seu corpo, instintivamente libera toda sua energia espiritual e faz Volker voar longe. Kuro se afasta e vai de encontro com Volker, Kuro ajuda Volker a se levantar diz.
- Parece que não conseguiu o matar!
- Sim, ele é um monstro! O ataque foi certeiro, porém, somente com a sua energia, ele me jogou aqui! Responde Volker ofegante.
- Como assim certeiro? Olhe ele está de pé, e mais, ainda está se defendendo dos araques da Hioko. Pergunta Kuro.
- Eu atingi o coração dele, tenho certeza disso, mas acho que o ferimento no coração não foi profundo o suficiente para matá-lo instantaneamente. Responde Volker.
Kuro observa Kenshin e vê que tem sangue saindo da boca dele, e quando Kenshin muda de posição, Kuro vê uma grande perfuração nas costas dele, de onde saía muito sangue. Hioko se afasta de Kenshin, e Kuro pergunta para ela:
- Esse cara é imortal? Olha o tamanho do ferimento nas costas dele. Como ele pode estar vivo?
- O Ataque de Volker não deve ser profundo o suficiente para matá-lo! Responde Hioko.
- Mas Volker disse que atingiu o coração dele, e pelo sangue em sua boca, podemos contatar que realmente ele teve o coração atingido, não só o coração, mas o pulmão também. Diz Kuro.
- Sim, lutando ele deu para perceber que o pulmão e o coração forma atingidos, mas parece que o ferimento no coração não foi grave o suficiente para matá-lo.
Volker começa a tossir, e então ele se ajoelha com fortes dores no peito.
- O que foi Volker? Pergunta Kuro.
- Acho que esse deve ser o efeito colateral da “Morte Falsa”! Responde Volker.
- Voce já está no seu limite! Não deve mais usar a "Morte Falsa" e nem lutar mais com Kenshin! Diz Hioko.
- Mas não posso abandoná-los, esse cara é forte! Diz Volker.
- Não se preocupe, o ferimento que você causou nele foi muito grave. Enquanto eu lutava com ele, percebi que, graças ao ferimento, ele perdeu muito de sua mobilidade, ele mal consegue controlar sua energia espiritual agora. Eu e Kuro podemos vencer esta luta agora. Responde Hioko.
Kuro e Hioko vão para cima de Kenshin, enquanto Volker é deixado para trás.
Volker sente uma aproximação, ele então vira rapidamente e se defende de uma ataque, era Lolth, usando a “Ladra de 9 Vidas”.
- Vou aproveitar agora e te matar Volker! Kenshin pode estar a beira da morte, porém ele ainda é forte o suficiente para segurar aqueles dois tempo o suficiente para matá-lo. Diz Lolth
- Desgraçado! Sou eu quem estou feliz por saber que terei tempo para matá-lo. Responde Volker.
- Me matar? Hahahahaha! Como você pretende? Olhe para seu corpo, você mal consegue ficar de pé, quanto mais lutar! Diz Lolth.
Volker olha para si mesmo, depois olha para Lolth e diz:
- Minha coragem me sustentará, e minha ira moverá minha espada! E o brandir de minha espada somente terminará quando sua cabeça estiver separada de seu corpo!

TO BE CONTINUED...
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Sayuri
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Re: REKISHI XD 2.0

Mensagem por Sayuri »

Seu oponente atacava feroz, sibilando um som estridente, que confundia os sentidos de Sayuri.
Sayuri só podia sentir assombro ante a sabedoria cega de seu corpo para esquivar, para levantar-se ou agachar-se, para esconder o rosto; assombro e desprezo, quando pensava na tenacidade com que o corpo, mais ágil que a vontade, se defendia. Não podia sentir orgulho quando, mais tarde, nem sequer ouvia esse assobio pertinaz, habitual. Só vivia uma aflição, dominada e seca, nesses momentos em que a tranqüilidade imprevista a rodeava.
E sem se dar conta estava no chão. Sua estratégia de atacar não funcionava mais, pois ele conseguia se materializar no exato segundo em que encostava nela, desviando-se das armas e ataque.

No chão, Sayuri se conformava com a derrota, com sua incapacidade. No fim, seu destino não estava com estes homens-que-não-são-homens. Ela fechou os olhos, aguardando o que vinha a seguir, a morte certa. Pelo menos seria uma morte digna...

Engraçado, a maioria das pessoas teme a morte, mas não ela. De alguma forma, ela se sentia feliz com aquela possibilidade, como quem espera encontrar um antigo amigo há mto não visto...
Outro pensamento lhe ocorreu, tão rápido que ela não pode visualizá-lo ao certo. Tentou se concentrar, mas não conseguiu, a lembrança lhe fugiu a mente...

Enquanto Sayuri estava perdida em seus pensamentos, a multidão gritava extasiada com a luta, a vitória de um dos seus era certa. Ele se aproxima e solidifica apenas sua mão, permitindo levantar sua oponente. Sayuri abriu os olhos. Encararia de frente seu destino, sem medo, sem receios.
Ele estica a mão como se a transformasse numa lâmina e mira no coração, mesmo vendo a armadura, sua ideia é solidificar seu membro apenas quando este passar pela fina camada daquela pele branca.
Ao dar o último golpe, algo o impede. Ele tenta de novo, mas não consegue passar pela armadura. Então, percebendo o que acontecia, Sayuri ataca a mão que a segurava, atingindo com a parte da corrente, cortando o pulso.
O seu adversário a solta e recua pela dor. Ele olha a garota prestes a morrer, diferente daquela com quem ele lutava antes. Uma outra pessoa.

Seus olhos ficam diferentes. Como se matizes coloridas passassem rapidamente por eles. Sayuri sente esta diferença em si mesma, não sabe explicar o porque, mas a sensação é nostálgica. Seu adversário desmaterializa a mão ferida e ela percebe quando isto ocorre. Seus sentidos estão aguçados em outro nível.
Mais confiante, ela ataca. A bola na ponta da corrente está aberta, mostrando seus espinhos afiados.
Ela gira e gira, atacando e enrolando as correntes no corpo enquanto tenta atingir o adversário. Ele se esquiva, sua nova oponente mostra movimentos novos e imprevisíveis, embora não sejam perfeitos.
Sayuri ataca, mas em sua mente uma voz parece gritar de frustração, como se algo estivesse errado. Pegando seu adversário, Sayuri o atinge, embora com ele desmaterializado a bola apenas passe por seu corpo.
Ele sorri, vê que seu receio é infundado. Mesmo assim não arrisca e pega a única arma que levou para a batalha: um punhal.
Com o punhal na mão ele se aproxima, e Sayuri se desvia, não rápido o bastante pq um corte superficial é feito em seu braço.

Sayuri se sente confusa, sua mente grita: "NÃO!! Está errado!!"
Ela não entende, "o que está errado?". Não ouve mais nada.
Seu adversário não dá trégua e ataca novamente. Com o braço direito, Sayuri se defente, deixando exposto o lado da corrente. O punhal nem arranha sua armadura.
Numa nova tentativa, Sayuri ataca e seu adversário se abaixa, levantando seu braço e cortando um dos elos da corrente, fazendo sua bola voar longe.
Impressionada, Sayuri deixa escapar:
- Como?
- Tola, não sei como sua armadura resistiu, mas este punhal não é um punhal qualquer. Ele pode fazer grandes estragos, não importando o material e a grossura. Pense como uma honra que lhe dispenso por usar meu punhal.

Sayuri sentiu um misto de sensações. Receio e assombro, enquanto sua mente lhe dizia: "Sim!" e uma paz e calma percorre seu corpo, renovando o vigor de seus membros.
Com apenas parte da corrente. Sayuri o prende à armadura e ela se sente como quando ela lutou contra o gigante. Como se seu corpo ganhesse confiança e soubesse exatamente o que fazer.
Quando ele ataca, ela defende com seu braço esquerdo e o empurra com o direito. Ambos ficam surpresos quando ele vai para trás e cai ao chão. Mas ele não se abala e é rápido em tentar um novo golpe, atacando o outro lado. Defendendo seu lado direito, ela fecha o punho e o acerta na altura do estomago, fazendo sua mão ultrapassar o corpo até a altura do antebraço. Sayuri é rápida em se recuperar e usar seu lado direito, embora não com muita força, o suficiente para rechaçar o ataque.
Então tudo fica claro na sua mente.
Por ser canhota, seus ataques não funcionavam por se tratar da parte que já estava pronta, ela só pode se defender pq modificara um pouco a parte de encaixe no braço, ajustando-o ao seu tamanho. A corrente e a bola não eram mecanismos que ela arrumara.
Diferente do lado direito que ela mesma ajustara e consertara. Então só funcionaria a parte que ela mesmo tinha feito, e que estavam com as peças originais. As outras não fazem efeito nenhum.
Um sorriso surge nos seus lábios, sorriso este que não é visto há muito tempo no seu rosto. Desvendados os mistérios, o final já estava decidido.

A armadura de Sayuri era composta de placas de metal resistente que protegiam a frente e as costas. Os ombros tbm eram protegidos por ombreiras metálicas. Nestas placas haviam argolas que prendiam as correntes que se entrelaçavam, e permitiam o prolongamento das correntes. Nos braços, a armadura era mais vazada, somente as correntes protegiam e permitiam a mobilidade dos membros e nos punhos, uma argola prendia as correntes. Somente o lado esquerdo que tinha a bola, mas no lado direito era possível soltar as correntes e usá-las.
Sayuri solta as correntes dos dois lados, envolvendo suas mãos com as correntes. Seus movimentos mudaram novamente, se preparando para um combate corpo a corpo.
Seu adversário sorri, lançando seu punhal ao longe e assumindo uma postura de combate.
- Agora sim ficará interessante.

Sayuri nada diz, apenas sorri. O líder deles se assombra! Aquele sorriso! Há muito tempo que ele não via aquele sorriso, aliás, ele só viu aquele sorriso uma única vez na vida...
Sazz que estava ao seu lado impassível, se levanta rapidamente e exclama: É ela!

Os movimentos de Sayuri se tornaram rápidos demais para se acompanhar. Ele só pode sentir uma sequencia de golpes e socos na barriga, no peito, no rosto. Sayuri passa uma rasteira e ele cai ao chão. Rapidamente ele gira no chão, apoiado nos quatro membros, ele sibila, mostrando raiva de ser atingido.
Ele corre como se estivesse rastejando, Sayuri se prepara para atingí-lo, mas ele se concentra e consegue sua desmaterialização e desvia do chute. Pois as pernas de Sayuri não têm correntes. Ele se levanta nas costas de Sayuri e a prende pelo pescoço. Agarrando os braços em volta do seu pescoço, Sayuri o puxa, se soltando lentamente. Segurando-o pelo braço e puxando-o, ela o derruba ao chão. Sayuri enrola o pescoço de seu adversário com as correntes e o segura no chão. Com a outra mão o acerta no rosto.
Seu adversário diz:
- Muito bem. Agora és digna de saber meu nome.
Arrogante, Sayuri responde:
- Vermes não têm nome e nem família.
Com um único movimento, Sayuri quebra o pescoço dele e ele se transforma em pó e névoa. Não deixando vestígios do guerreiro.
A vitória de Sayuri era incontestável e a multidão que assistia a tudo fica estática e silenciosa. Ninguém ousa se mexer, nem mesmo quando o líder deles anuncia a vitória.

Logo após, Sazz entra na arena.
- Garota, precisamos conversar.
瞳を閉じればあなたがまぶたの裏にいることで
Eu não sou o que sou, sou o que quero ser. (Bushido)
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Hioko-chan
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Re: REKISHI XD 2.0

Mensagem por Hioko-chan »

'Otimo Volker conseguiu fazer um ferimento bem grande em Kenshin, ele nao vai conseguir se curar tao facilmente, ainda mais se eu e o Kitsune atacarmos ele de uma só vez'

Hioko pensava em qual seria o proximo passo quado sente a energia de Volker aumentar e ela percebe que ele tinha a intençao de lutar, ela se vira para ir para-lo mais é atingida no estomago por um golpe de Kenshin.

_ Só por que fui atingido nao quer dizer que estou morto! sugiro que preste mais atençao pois essa luta está longe de acabar!

Kuro tenta atacar Kenshin que por muito pouco nao é atingido, Hioko tira sua espada e tambem parte para cima de Kenshin, sem sucesso, mais foi o suficiente para distrai-lo um instante e Kuro lhe aplica um belo soco que o faz cair.

Agora Kenshins estava realmente furioso, nao admitiria ser derrotado por eles ele se concentra.

Hioko consegue sentir a energia espiritual de Kenshin almentar drasticamente, ela corre até kuro e le dá um chutoe que o faz voar para a floresta, e entao vai atras dele.

_Voce é louca!!! por que fez isso???

Ela nao respondeu; de tras de uma das arvores sai uma mulher morena com os olhos prateados

_ Sabia que precisaria da minha ajuda!

_ Voce é confiante de mais!

A mulher coloca a mao na cabeça de Kuro

Ele sente uma coisa gelida percorrer seu corpo- O que é isso?

_ é minha energia espiritual, fique quieto! ... Ok eu consigo - nesse instante ela se transforma em uma replica exata de Kuro.

_ Hikari o nosso inimigo é um sensor, acha que ele vai cair?

_ nao, nao acho.. tenho certeza!

_ Humph! ok Kitsune diminua seu fluxo de energia o maximo que puder, Hikari estará disfarçada de voce os tentaremos criar aberturas oq ue agora será muito mais facil e voce dá o golpe final? entedeu? -sem esperar a resposta Hikari e Hioko somem em uma nuvem de fumaça aparecendo novamente na frete de Kenshin.. agora era só questao de tempo.

OFF: Kuro agora é com vc acaba com esse disinfiliz!
Hioko-chan. De volta!


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Re: REKISHI XD 2.0

Mensagem por Schinniger »

Volker encara Lolth e sua raiva fica cada vez mais intensa. Aquele homem profana espíritos de guerreiros e os torna escravos de sua vontade, mais do que isso, aquele fora o homem que fez com que Volker matasse a sua amada. A existência daquele homem era um pecado, e ela deveria ser erradicada!
Lolth avança em direção a Volker com um sorriso que expressa sua confiança. O ataque é vertical, e Volker consegue defender com certa dificuldade, pois seus braços doem de cansaço. Lolth chuta Volker e o faz recuar alguns passos, Lolth aproveita e rapidamente tenta perfurar o estômago de Volker, porem Volker esquiva com um leve movimento para o lado e ataca Lolth com a “Lâmina negra”. Lolth rechaça o ataque e Volker, cria uma adaga e tenta perfurar o peito de Lolth, mas Lolth gira o corpo, esquivando do ataque e então desfere um forte golpe que atinge o ombro de Volker.
- Acha que o mesmo truque funcionará duas vezes? Pergunta Lolth mostrando o sangue de Volker escorrendo por sua espada.
Volker não responde, ele apenas olha para Lolth com raiva, e então Lolth diz:
- Você me odeia? Ah! Que pena! Pois quando eu matá-lo, irei fazer seu espírito meu escravo!
Volker ataca Lolth novamente, mas Lolth se esquiva com facilidade e então ataca Volker novamente, fazendo um leve corte em seu braço. Lolth lança mais um ataque contra Volker, que consegue se esquivar por muito pouco.
- Por que você se esquiva tanto, hein Volker? Você não deveria ser capaz de se esquivar de meus ataques! Diz Lolth.
- Você sabe o “porque” Lolth! Você acha que eu não percebi? Responde Volker.
A expressão de Lolth muda, o sorriso sai de seu rosto e ele diz:
- Não sei do que está falando infeliz!
- Lolth, na primeira vez que nós lutamos, seus ataques eram mais rápidos e sequenciais. Você conseguia desferir vários ataques seguidos, sem deixar chance para o contra-ataque. Se você lutasse daquele jeito agora, eu já estaria morto! Diz Volker.
- Então terei que fazer isso! Responde Lolth.
Lolth começa a desferir ataques contra Volker, mas Volker esquiva. Lolth então tenta aumentar a velocidade de seus ataques, mas ele sente um forte dor e fica sem ar. Lolth para de atacar e começa a tossir.
- Então era mesmo o que eu suspeitava! Diz Volker.
- O que você está falando, infeliz? Pergunta Lolth.
- Você matou a sua companheira que estava te curando cedo demais! Parece que o serviço ficou incompleto! Responde Volker.
- Seu pulmão ainda está ferido, por isso, não consegue manter a velocidade de seus ataques, ou então perde o ar, além de fazer com que sua saúde fique pior. Continua Volker.
- E daí? Olhe para você! Você está bem pior! Diz Lolth.
- De fato, estou mais ferido, porém, nenhum dos meus ferimentos é tão grave quanto o seu, logo, considerando tudo, acredito que estamos lutando de igual para igual. Responde Volker.
Lolth se irrita com as afirmações de Volker e parte para cima dele, tentando desferir ataques sequenciais, porém, a velocidade de Lolth cai muito a partir do segundo ataque e Volker consegue se esquivar.
- Vai ficar só fugindo? Pergunta Lolth com raiva.
Lolth ataque novamente, com a espada na diagonal, Volker defende com uma adaga e ataca usando a Lâmina Negra, tentando perfurar Lolth. Lolth esquiva e ataca Volker, que gira o corpo para se esquivar e perfura o braço direito de Lolth com sua “Lâmina Negra”, Lolth grita de dor e se afasta de Volker.
- Desgraçado! Desgraçado! Como ousa me ferir assim? Diz Lolth em desespero.
Volker vê que está em um bom momento na luta, porém, o ferimento que Lolth fez em seu ombro esquerdo anteriormente está começando a atrapalhar seus movimentos. Volker decide evitar usar o braço esquerdo, pois o ferimento pode se complicar, ele avança em direção a Lolth, que troca a espada de mão e começa a usar o braço esquerdo. Lolth se defendo o ataque de Volker, e então ele contra ataca tentando acertar o braço de Volker, mas Volker está esperto e consegue evitar o golpe.
Volker e Lolth respiram com dificuldade e os dois tentam novamente um ataque frente-a-frente, mas ambos não conseguem atingir uma ao outro. Volker percebe que aquela luta não acabará enquanto os dois se preocuparem mais com a defesa que com o ataque. Volker então decide usar uma estratégia arriscada.

TO BE CONTINUED...

OFF: Galera! To esperando vcs acabarem com o Kenshin para que eu acabe com Lolth também ^^
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Sayuri
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Re: REKISHI XD 2.0

Mensagem por Sayuri »

Primeiramente, Sayuri é deixada num lugar, ela está sozinha no que seria uma sala de banho. Um lugar de formação natural, cercado de rochas e um rio correndo devagar, formando um quase lago.
Ela tira sua armadura e entra na água. A água está um pouco fria, mas parece revigorante, como que renovando suas energias. Sayuri deixa toda lama e sujeira sair do seu corpo e dos seus cabelos. Depois de limpa, ela poe a roupa nova que lhe deram: um vestido. Sayuri se sente um pouco estranha com essa roupa, não está acostumada com este tipo de roupa, mas a sensação suave do tecido lhe é agradável.

Pronta e asseada, Sayuri é levada para uma sala íntima iluminada com algumas velas. A sala continha tapetes, um sofá e almofadas no chão ao redor de uma mesa baixa. A sala transmite um ar de luxo e refinamento. Ela se admira com o que vê.
- Achou que éramos primitivos?
Sazz sai das sombras e se aproxima do centro da sala. Ele tbm se trocou, aparece com roupas longas e formais que realçavam seu tom de pele e lhe davam o ar de realeza.
- Perdoe meu pai, ele está velho e se cansa facilmente.
- Eu que peço perdão pela minha rudeza por tratar um príncipe como um igual.
- Deixemos as formalidades de lado. Sente-se.
Ambos se sentam nas almofadas ao chão e Sayuri é servidas com algumas frutas frescas e uma garrafa de vinho.
Sayuri se incomoda com o ohar intenso que Sazz lhe dirige, observando cada um dos seus movimentos. Sayuri também pensa na sua ignorancia, de não perceber os movimentos refinados e da autoridade que este tinha sobre os demais. Sazz era o príncipe daquele misterioso povo e devido à debilitação de seu pai, o líder veromancer, quem tomava as decisões.
- Meu pai há muito tempo aguarda para poder retornar ao nosso lar. Não sabemos o que aconteceu lá, pode ser que tudo tenha sido destruído, que nada mais exista. Mas enquanto não tivermos a certeza, sempre teremos uma esperança. O que buscávamos era um descendente daqueles que servimos no passado, mas você não é um descendente, não é mesmo?
Sayuri se sente confusa.
- Perdoe-me, mas pouco conheço meu passado. Não sei quem sou ou quem são meus pais. Tenho poucas memórias e são apenas flashes confusos e distorcidos. Recentemente fui treinada para poder recuperar minhas memórias e meu objetivo era chegar às ruínas de Sant'lém, pois lá que está meu passado. Mas acredito que fui mandada por este caminho para encontrá-los também.
- Compreendo.
- Por isso que se sabe de algo, peço que me conte. Pois eu também me apego à esperança de descobrir meu passado.
- Muito bem. Meu pai me ensinava para seu sucessor, de modo que eu negociei os termos de nossa participação na guerra de uma jovem imperatriz e seu braço direito, Crypto, um manipulador de venenos e domador de cobras, contra todo um império.
"A imperatriz não participou das negociações, apenas mandou seu general.
Este homem Crypto era muito habilidoso e conhecia muito bem nossos costumes, de modo que entramos em acordo.
Eu vi a imperatriz lutando uma única vez, mas o que eu vi foi o suficiente. Ela era incrível, lutava com uma destreza e elegancia descomunais. Ela também usava correntes e tinha um olhar decidido, como você...
Quando a vi lutando, uma certeza de que eu estava com a própria aku no kougou-sama Sayuri!
Mas como teria você sobrevivido sem carregar o peso da passagem dos séculos?"
- Eu não sei...
- Mas se você não se lembra, como poderá nos libertar?
- Desculpe. Não tenho respostas a estas perguntas.
- Claro... Entendo. Você deve estar cansada, vou deixá-la descansar.
Dito isto, ele saiu, deixando-a sozinha. Sayuri pensa em tudo o que foi dito e o que não foi dito também.
Ela compreende que ela seria uma fraca esperança de libertar aquele povo cansado daquela meia-vida. Ela se sente sufocada e sai pela noite. Em alguns momentos ela pode ver o fraco brilho da lua e acaba por encontrar Sazz na copa de uma árvore semelhante da outra vez. Ela sobe e se senta silenciosa do seu lado. Ele não diz nada e assim permanecem por um momento. Sayuri quebra o silêncio:
- Sabe que não posso prometer nada, não é?
- Sei... mas qualquer tentativa seria muito bem vinda.
- Muito bem. Isso eu posso prometer: tentar. Tentarei encontrar uma resposta para este enigma e libertá-los desta sina.
- Obrigado.
- Eu que agradeço pelo que você me contou. Não se preocupe, eu voltarei.
Sazz acena e Sayuri parte. Pega suas coisas e sai pela floresta à noite. Alguns a seguem silenciosos, murmurando preces em pensamento, se apegando a uma esperança que podia não dar em nada. Sayuri carrega este fardo nas costas, pensando em como poderia obter o conhecimento que libertaria este povo. A floresta não lhe parece tão ameaçadora assim e por estar próxima da saída, os lugares por onde passa têm o chão mais firme e mais espaço por entre as árvores e arbustos, permitindo uma caminhada agradável. Barulhos distantes dos bichos noturnos são ouvidos e Sayuri sorri.
Caminha sem precisar parar ou descansar. E pouco antes do alvorecer, ela vê ao longe as ruínas de Sant'lém.
Ela está perto!
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kuro kitsune
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Re: REKISHI XD 2.0

Mensagem por kuro kitsune »

Kuro fica impressionado com as habilidades das duas mulheres, eles possuem poderes que ele jamais havia pensando em possuir. Ele se mantém escondido, esperando o melhor momento para atacar Kenshin, enquanto que Hioko e Hikari, agora trasformada na própria imagem de Kuro, atacam Kenshin tentando confundi-lo. Mais Kenshin é hábil e não deixa aberturas, agora ele está ainda mais atento, no entanto muito ferido o que tem dado a vantagem a Hioko e Hikari. Hikari tenta ataca-lo pela direita enquanto Hioko toma a investida pela esquerda, as duas lutam em um ótimo sincronismo, o ataque é desviado por Kenshin que parece não perceber a troca de lugares entre Kuro e Hikari. A batalha está equilibrada e parece que nunca terá um fim caso Kuro não ache uma brecha logo, mais em um instante Kuro tem está chance, Kenshin se vira de costas para Kuro, que ainda se mantém escondido, para se defender de Hioko. No mesmo instante Kuro avança libera uma pequena quantidade de energia nas pernas para alcançar maior velocidade, ele então apanha o Machado de Ulthar que ainda jazia caído no chão, e desferi um golpe Horizontal em Kenshin que não tem chances de evitar.
No entanto o improvável acontece, Kenshin apara o golpe de Kuro com sua Lâmina translúcida e o empurra tomando uma certa distância.
_Vocês acharam mesmo que poderiam me enganar com um truque barato como este, hu,?(Kenshin)
_Droga foi por pouco!(Kuro)
_*Tsc*, ele já havia notado a troca, por isso se manteve na defenciva.(Hioko)
_Vou mostrar para vocês que lutar sujo não compeça!!(Kenshin)
Kenshin agora toma uma posição ofensiva, ele avança rapidamente contra Hikari, que mau tem tempo de se defender, ela leva um corte superficial no braço esquerdo pois Hioko surge a sua frente para defendê-la.
_Acorde Hikari, não perca o foco de seu oponente!(Hioko)
_Sim, me desculpe Hioko-senpai.(Hikari)
Kuro surge atrás de Kenshin e desferi outro golpe com o machado, novamente Kenshin evita o impacto com a sua espada, mais Kuro torna a ataca-lo, mais uma vez Kenshin se protege desta vez tomando distância pois Hioko também tenta uma investida. Mais ao tocar o chão Kenshin sente um forte vento arremesá-lo para o ar, é Hikari que usa seus poderes para manipular o vento. Kuro e Hioko não perdem a chance,por estar em pleno ar Kenshin está mais vunerável, além de ter perdido o equilíbrio. Hioko salta e ataca na vertical comsua espada, Kenshin já havia precentido o ataque e consegue evitá-lo rodando o corpo, mais Kuro já havia feito seu movimento:
_Que a fúria do Deus dos mares dome seu espírito selvagem, Susanoo - Explosão da Maré!(Kuro)
Kuro começa a expelir uma quantidade enorme de água pela sua boca, a água sai com tamanha pressão e de forma giratória, como um vortex, que até mesmo corta as poucas árvores que são atingidas. Kuro então mira em Kenshin que por ainda estar no ar não consegue fugir, a força da água o joga para cima. Kuro que não consegue manter o golpe por muito tempo, o interrompe. Neste instante Hioko e Hikari veem Kenshin cair no chão com tamanho impacto que o solo parece tremer. É impossível sobreviver a tão queda, ainda mais depois de todos os ferimentos, como o que Volker fez e a forte pancada que levou do ataque de Kuro mais ainda sim Kenshin toce mostrando estar vivo.
_*Cof, cof*com... como pode ter me derrotado deno... vo...(Kenshin)
Hioko então se aproxima, e responde:
_Como da última vez, você pode ser uma ameaça para mim quando estou só, mais tendo ajuda... você não tem chances. Agora me diga onde está o livro?!(Hioko)
Kenshin mostra um leve sorriso sarcástico...
~ SEE YOU NEXT TIME.....
---------------------------
OFF:
Não matei o "Kenshin", pois você quer um livro dele certo Hioko!? Bem qualquer coisa é só dar o "Fatality" nele.
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Ketsuke
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Re: REKISHI XD 2.0

Mensagem por Ketsuke »

off: bom, galera, eu to saindo dessa versão do rekishi... o motivo? eu to meio sem inspiração e espirito pra coisa e vcs tem esperado q eu volte sendo q essa semana e semana q vem eu tenho as provas finais da faculdade q decidem se eu passo ou não... o pior é q se eu não passar eu tenho a net cortada aí que num dá pra eu participar mesmo!

E tem mais já aconteceram varias coisas no rekishi... acredito q esteja na metade (ou não ;P) melhor deixar pra um próximo mesmo... enquanto ao meu personagem podem "desconsiderá-lo" afinal o próprio não depende dos outros personagens...

enfim, acredito que tenham compreendido...

vejo vcs em outros tópicos! (ou não "o.O)
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Schinniger
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Re: REKISHI XD 2.0

Mensagem por Schinniger »

Volker está disposto a arriscar, aquela luta deveria terminar rápido, pois ele já estava no limite da exaustão.
Volker abre os braços, se colocando na posição para usar o “Voo do Dragão”, em sua mão direita ele segura a “lâmina negra”, na mão esquerda ele segura uma adaga de sombras.
-Hahahahaha! Pretende usar o Voo do Dragão? Pergunta Lolth!
Volker não responde.
-Que idiota! Não dá para se usar esse ataque com uma espada curta e uma adaga! E mesmo que fosse possível, eu conheço bem esse ataque, pois vi sua querida Kayla desferi-lo várias vezes contra oponentes meus! Diz Lolth.
Volker aparenta não reagir, mas seu coração se enche de fúria contra Lolth. Volker começa o movimento, ele corre em direção a Lolth, em sentido diagonal para a direita, quando se aproxima de Lolth, ele desferi um ataque com a adaga. Lolth defende o ataque e assim como Volker fizera antes com Kayla, ele antecipa o segundo ataque do voo do dragão, mas para sua surpresa, Volker ataca a mão de Lolth, que segura a “ladra de 9 vidas”. Lolth urra de dor e larga a espada, neste momento, Lolh se afasta e Volker diz para ele;
-Acabou Lolth! Aqui termina a sua história.
-Desgraçado! Você fingiu que usaria o ataque de Kayla, blefou, seu covarde! Dis Lolth com muita raiva.
-É assim que nós ladinos lutamos Lolth e você sabe disso! Para compensar a falta de força, nós, ladinos usamos táticas assim. Não sei como você pode se considerar um ladino sem saber disso! Responde Volker.
-Você não tem honra de uma guerreiro Volker! Esbraveja Lolth.
-Não sou um guerreiro e nem luto por honra! E quem é você para falar de honra? Diz Volker.
Lolth começa a se afastar, então ele vira de costas para correr, e neste momento, a Lâmina Negra de Volker perfura as costas de Lolth, atingindo o coração e atravessando todo o tórax, e em no ouvido de Lolth, Volker murmura:
-Em poucos segundos sua vida será encerrada, espero que use este tempo para refletir sobre o que é honra em uma batalha! Uma pena que a qualquer conclusão que você chegue, será tarde demais.
Volker retira sua lâmina do corpo de Lolth que cai no chão e morre em seguida. Volker escuta um estrondo, olha para o lado e vê Kenshin no chão, semi-morto, Volker vê que Kuro, Hioko e uma terceira pessoa dão conta de Kenshin. Volker pega a “Ladra de 9 vidas”, então ele vê Hioko conversando algo como moribundo Kenshin, até que este morra sozinho. Volker se aproxima de Hioko e diz:
-Me ensine como fazer o ritual de ressurreição desta arma!
- Você quer ressucitar ela, não quer? Pergunta Hioko.
- Sim, desde o momento que a vi, todos os meus passos e movimentos foi para isto. Agora, me ensine o ritual! Responde Volker.
- Não posso fazer isto. Diz Hioko.
- Por que não? Pergunta Volker.
- Você a ama? Pergunta Hioko.
- Amo muito. Por isso farei qualquer coisa para tê-la mais uma vez! Responde Volker.
- Você não compreendeu ainda? Do que esta arma maligna é capaz? Pergunta Hioko.
- Não usarei ela para o mal, só quero ver Kayla mais uma vez. Sentí-la em meus braços de novo. Responde Volker com lágrimas em seus olhos.
- Essa arma maldita aprisiona as almas e as tortura. São pessoas que morreram, seus corpos estão mortos, mas seus espíritos não podem ter paz. Responde Hioko de forma taxativa.
- Mas eu a matei pra isso... Diz Volker com a voz embargada.
- Você a libertou, se orgulhe disto. Responde Hioko.
- Como posso me orgulhar de perder pela segunda vez a mulher que mais amei? Como posso ficar bem se eu fui o culpado de perdê-la de novo? Por favor. Deixe-me vê-la ao menos uma única vez! Diz Volker em tom de revolta e tristeza juntos.
Hioko apenas balança a cabeça negando.
- Se você a ama de verdade, não desejará fazer isto. Responde Hioko.
- Olha, você não pode querer tirar da morte o que já a pertence, fazendo isso você somente trará dor para esta alma. Continua Hioko.
Volker olha desconsolado, mas ele entende o que se passa e então, ele olha para Hioko e diz:
- Obrigado!

TO BE CONTINUED...
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Hioko-chan
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Re: REKISHI XD 2.0

Mensagem por Hioko-chan »

Mesmo ele agradecendo podia ver o sofrimento em seus olhos, mas sabia que tinha feito a coisa certa, agora só faltava o livro.

-Kenshin, nao adinta mais, entregue o livro.

-Haha! nunca vao descobrir onde ele está!

-Voce nunca se separa do livro, dissoe u sei, ele estava com voce da ultima vez e vai estar com voce agora, se nao me entregar eu vou tira-lo de voce.

Ele nao respondeu.

- Ok, vamos terminar com isso- Dizia Hikari se aproximando de Kenshin, ela enconsta a mao na cabeça do homem fazendo o mesmo ritual que fez com Kuro

Um minuto se passa - achei, está dentro dele... na altura do peito, tenho certeza é o unico lugar que nao circula energia.

- Obrigada Hikari - Hioko tira a sua espada e muda o fluxo de energia e a transforma em uma adaga, ela corta o lugar indicado por Hikari e lá encontra o livro. - Vamos Hikari, terminamos o que tinhamos para fazer.
Hioko-chan. De volta!


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1 ano de XisDe \o/

Justo quando a lagarta achava que o mundo tinha acabado, ela virou uma borboleta. - Lamartine
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Schinniger
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Re: REKISHI XD 2.0

Mensagem por Schinniger »

Volker está muito ferido, suas pernas tremem de cansaço e então ele guarda a “ladra de 9 vidas” e despenca no chão, em um sono profundo. Kuro se aproxima de Volker e vê que Volker está apenas dormindo, Kuro pensa: “Essa luta foi realmente exaustiva!”. Kuro aplica seus conhecimentos em cura para ajudar Volker a se recuperar mais rapidamente.
Hioko conversa com Hikari e se prepara para ir embora, ela olha para trás, vendo os dois guerreiros exaustos e diz para Kuro:
- Vocês são fortes, mas ainda tem muito a melhorar!
Kuro olha para Hioko sem entender se aquilo foi um elogio ou um xingamento, mas está cansado demais para perguntar. Hioko e Hikari saem da vista de Kuro, que fica sentado ao lado de Volker, aproveitando o momento para descançar.
Passados quase 18 horas, Volker acorda com o sol batendo em sua cara. O tratamento aplicado por Kuro fizera efeito, e as feridas de Volker já não são mais graves, apesar disso, o corpo de Volker ainda estava cheio de feridas, que doíam muito.
- Finalmente acordou, Bela Adoremcida! Diz Kuro sorrindo.
- Ah! Depois de apanhar muito e desmaiar, eu acordo e sou obrigado a ouvir isso! Responde Volker de forma bem humorada.
Volker olha ao redor e vê várias covas feitas por Kuro.
- Acho que estes corpos também merecem descanso! Diz Kuro.
Volker olha em silêncio as covas fechadas e Kuro pergunta:
- Quer saber qual é o túmulo que fiz para aquela mulher?
- Não, muito obrigado! Mas aquele corpo não era o de Kayla, era apenas uma ferramenta de tortura para a alma de Kayla, criada pela espada de Lolth. Responde Volker com convicção.

Kuro chama Volker para que eles possam continuar viagem e Volker sobe na fênix de Kuro e eles vão em direção a Sant´lem. Quando chegam lá, Volker diz para Kuro:
- Eu vou entrar na cidade!
- É perigoso Volker, vamos procurar por Shinobi-kun! Propõe Volker.
- Faça o seguinte, você procura por Shinobi, eu vou virificar aqui dentro! Conheço um pouco o lugar, então não terei problemas! Responde Volker.
- Mas você ainda está muito ferido, se acontecer algo, provavelmente você não será capaz de lutar! Diz Kuro.
- Pode deixar! Vou me cuidar! Responde Volker.
Kuro começa a procurar por Shinobi e Volker adentra a cidade caminhando por aquele lugar, memórias antigas voltam à sua mente. Ele então chega em uma grande pátio, e nele, ele vê uma mulher...

TO BE CONTINUED...

OFF: Cara! que luta complicada essa ultima!!!
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Sayuri
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Re: REKISHI XD 2.0

Mensagem por Sayuri »

Era quase meio-dia quando Sayuri chega às ruínas de Sant'lém.
Sayuri está com suas roupas costumeiras já limpas e o vestido e alguns itens ganhos, bem como sua armadura e correntes estão guardadas numa mochila.
As ruínas estão desertas, somente com alguns escorpiões e bichos rastejantes.
A cidade outrora grandiosa está corroída pelo tempo e tomada pelo deserto, um deserto não só feito de areia, mas de uma terra dura em que nada crescia. Em alguns lugares há paredes quase inteiras, outras, nada mais que pedras no chão. Ervas daninhas são toda a vegetação que se pode encontrar.
Um lugar desolado e sem vida. Foi tudo que restou...

Sayuri passa por entre os locais com uma sensação de deja vú, nostalgia é o que mais ela sente. Até que ela chega num lugar quase fechado, onde as suas sensações são mais fortes. Logo ela vê o improvável: uma menininha correndo por entre as ruínas. Assustada, Sayuri grita, chamando-a, mas ela logo desaparece.
Sayuri corre de atrás, perseguindo aquela garotinha que ri enquanto corre. E quando Sayuri acha que a perdeu, ela se depara com um lugar encantador: um lago rodeado de plantas verdes e flores coloridas. A água limpida é convidativa e Sayuri mergulha nela.
Com olhos fechados ela recarrega toda a sua energia, deixando a água levar todo o suor e cansaço. Quando ela sai, ela troca de roupa, colocando o vestido limpo.
Logo, ela volta a ver a menina correndo e gargalhando.
Rapidamente, Sayuri volta numa busca sem sentido, imaginando estar vendo coisas. A menina correndo e quando Sayuri quase a alcança, ela some de novo. Sayuri quase desiste da busca quando começa a perceber outras coisas também. Outros sons e outras cores naquelas paredes cinzas.
Um vermelho vivo e um cheiro de ferro no ar. Lutas de espada e gritos de guerra.
Mais e mais pessoas começam a aparecer e um cenário inteiro se forma diante de seus olhos. O fogo consumindo tudo, o sangue sendo derramado, casas saqueadas.
Uma batalha acontecendo no meio da cidade e ao redor dela.
Sayuri vê Sazz liderando um ataque, um Sazz mais jovem e enérgico, com um espirito diferente do atual. Ela o chama, mas ele não a ouvia.
Ela caminha por entre aquela guerra, como se pudesse prever cada movimento seguinte. Ela vê dois guerreiros magníficos lutando um contra o outro, numa habilidade e maestria fora do comum, um com um bumerangue, outro com longos cabelos negros.
Ela se aproxima e vê o homem de cabelos negros passar por ela, e antes de se dar conta, uma lágrima escorre por seu rosto. Ela a enxuga e sai dali rapidamente.
Conforme vai andando novas imagens vão ocorrendo. Sayuri então compreende que o que ela vê é o que aconteceu, embora o que lhe seja mostrado não estaja sendo revelado em ordem cronológica.
Sayuri caminha observando tudo ao seu redor, até encontrar um velha escadaria de pedras, tomado de ervas daninhas e trepadeiras. As paredes em volta da escadaria há muito já não existiam. As pedras estavam gastas e quebradas em alguma parte, mas algo a impele a subir. Sayuri testa os primeiros degraus e estes parecem firmes o bastante.
Sayuri sobe lentamente, percebendo que dali ela tem uma visão melhor e mais geral do que acontece na cidade e além dela. No topo da escadaria, uma parte plana, como a de uma torre de vigia. Neste local está a menina que Sayuri perseguia...
Uma garotinha de cabelos dourados parcialmente presos num coque que se desfazia, os fios soltos sendo balançados pelo vento, seus olhos verdes eram frio e penetrantes, não eram olhos inocentes, mas olhos de quem já viu mais do que gostaria de ver, olhos que viram mais do que uma criança deveria ver. Ela estava com um vestido esverdeado bufante e com pequenas joias adornando seus pulsos e orelhas. Seu porte era digno de uma princesa. Ela está na beirada observando, esperando Sayuri chegar. Ela sorri.

- Finalmente nos encontramos, Sayuri.
- O que? Como? Quem é você?
- Ainda procurando respostas? Você nunca deixou de ser curiosa... Isto foi sua maldição, mais de uma vez!
- Como você sabe sobre mim?
- Porque eu tenho as respostas que procura. Olhe à sua volta, o que você vê?
- Uma guerra!
- Sim. Uma guerra... Uma guerra causada por você!
- Impossível!
- Mesmo? Da mesma forma que é impossível derrotar um fantasma? Ou encontrar uma ligação com um povo antigo? Ou de ter visões do que aconteceu aqui? Ou ainda, não ter nenhuma lembrança, mas ter a mente sobrecarregada?
- Quê... O que é você?
- Ainda não percebeu? Os mesmos cabelos, os mesmos olhos, a mesma ferocidade e madureza prematura? Eu sou você, ou melhor dizendo, eu ERA você! Você mudou tanto... Conheceu pessoas e se envolveu com elas... Deixou para trás tudo o que te fez ser o que é hoje. E no fim, voltou às suas origens da mesma forma que partiu: sem nada!
E a garota estende a mão e a toca. É como se ambas se fundissem em uma só: um só corpo, uma só mente. E no mesmo instante, todas as suas lembranças vão voltando, uma a uma, numa velocidade incrível, como um filme que parece não acabar.
A infancia maculada pela morte, a juventude derramando sangue e obtendo vingança. A morte precoce e depois...
Seu trabalho, sua função, sua punição: colher almas!

Sim, séculos e séculos de sua história são recuperados. Sayuri perde o ar inocente e infantil. Suas feições mudam, nos olhos a madureza de quem viu eras passando e pessoas mudando.
A sua personalidade também muda, deixando-a com a arrogância de outrora. Com o orgulho tão conhecido e fazendo jus a sua fama em vida.

Agora, como se estivesse naquele local pela primeira vez, Sayuri observa tudo com novos olhos, observa ao longe duas irmãs lutando, observa seu leal comandante e melhor amigo lutando e caindo, junto com seu rival. Vê a si própria executando a vingança tão cuidadosamente planejada. Vê a si mesma conversando com o nada antes de morrer pela primeira vez, vê sua irmã a enterrando em meio a lágrimas. Vê os túmulos de todos que perderam a vida naquela batalha.
Hoje ela chora pelo que aconteceu, não lamentando, apenas chora aliviando a dor que por tanto tempo estivera acumulada.

Sayuri desce e vai ao cemitério dos mortos em batalha. Já não há mais o túmulo ou o nome ali enterrado, nem mesmo se encontrariam as ossadas ali deixadas, mas ela sabe que ali é o local.
Ali que seu melhor amigo estava, ali onde ela própria também estava.
Sayuri fecha os olhos e fica em silêncio, deve isso ao amigo que sempre estivera ao seu lado.
O tempo passa e o sol começa a se por, mas ela não se mexe. E ali ela encontra outra pessoa que também estivera ao seu lado, mesmo que um não reconheça o outro.

TO BE CONTINUED...

OFF: para maiores detalhes sobre o que aconteceu e quais são as lembranças despertadas por Sayuri e o amigo a quem ela se refere, ler o topico Rekishi 1.0. xD
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Schinniger
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Re: REKISHI XD 2.0

Mensagem por Schinniger »

Volker olha aquela mulher e ela ainda não percebe a presença dele. Ele observa os movimentos elegantes do corpo dela, coberto por um vestido simples, porém belo, tornando a imagem daquela mulher uma recompensa para os olhos de quem a vê. Volker resolve se aproximar e a mulher percebe sua aproximação, ela se vira e diz:
- É melhor não se aproximar, pois não posso garantir sua segurança!
Volker para de se aproximar e diz:
- Moça, de fato este lugar não é seguro, por isso estou ma aproximando, para tirá-la daqui.
- Oh! Temos um herói aqui! Você veio salvar a donzela em apuros? Pergunta a moça.
- Oh! Temos uma comediante aqui! Você veio fazer algum espetáculo aqui? Porque eu não to vendo nenhuma plateia! Responde Volker com ironia.
A moça fica claramente irritada com a petulância daquele homem, mas, ao mesmo tempo ela sente vontade de rir daquilo.
Ele olha para ela e sente algo familiar, porém não consegue saber o que poderia ser e então ele diz:
- Nos conhecemos de algum lugar?
- Essa cantada já é velha! seja mais original por favor! Responde a moça.
- Aff! É complicado conversar com você. De qualquer forma, você deveria sair daqui logo! Diz Volker.
A moça olha para ele, dá alguns passos em sua direção e então diz para ele:
- Você é bem irritante!
- Eu sei disso! Responde Volker com um sorriso.
A moça se sente bem ao ver o sorriso daquele homem e então Volker diz:
- Você parece conhecer o lugar, você sabe da história daqui?
- Eu sei sim, foi uma guerra grandiosa que destruiu este local, onde vários guerreiros nobres se enfrentaram e tiveram seus nomes cravados na história. Fascinante! Responde a moça com empolgação.
- Não concordo! Se você olhar as marcas na cidade, percebe-se que não houve nada de grandioso aqui, foi apenas um massacre! Responde Volker de forma calma e serena.
- Como assim? Pergunta a moça com indignação.
- Veja que a guerra que destruiu essa cidade foi tramada de forma traiçoeira, isso fica claro quando vemos as ossadas dos guardas da cidade, veja que muitos dele não estão nem sequer usando armaduras, isso significa que forma pegos de surpresa. Responde Volker.
- Mas isso foi parte de uma estratégia! Responde a moça em tom de defesa.
- Exato, foi uma estratégia para se criar uma massacre. E mais, um massacre sem nenhum sentido, pois após a guerra, o lugar foi abandonado pelas tropas que atacaram, ou seja, não era para ser uma dominação e sim, simplesmente um banho de sangue! Responde Volker.
- Como você pode saber tanto? Pergunta a moça de forma bem irritada.
- Porque eu já causei um massacre uma vez, então sei bem quais são as características disso. Responde Volker olhando para o chão.
- Você deveria entender a grandeza disto tudo, você está manchando o nome dos guerreiros que participaram disto tudo, que lutaram nesta guerra! Responde a moça, visivelmente alterada.
- Esses guerreiros que você se refere não foram grandes, eles somente pensaram em si mesmos, em nenhum momento se preocuparam com a população comum! Responde Volker.
- Como assim? Eles lutaram pelo povo! Responde a moça.
- Errado! Eles lutaram apenas por si mesmos. Além disso, é muito fácil ser um guerreiro! Morrer rapidamente durante uma batalha, cheio de honra e tendo seu nome glorificado com o título de herói. Agora, pobre são os plebeus, que depois do fim da batalha sofrem abusos e torturas dos vencedores e morrem normalmente de forma lenta e sofrida, e pergunte se alguém os reconhece como heróis? Claro que não, seus nomes são esquecidos e seu sofrimento é ignorado! Diz Volker.
A moça não consegue responder Volker, ela se sente frustrada, ela não compreende o “por que” dos sentimentos dela com relação aquela batalha não terem atingido o coração daquele homem.
Volker se vira para a garota e diz:
- Acho que devemos sair. Err... qual é mesmo seu nome?

TO BE CONTINUED...
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Sayuri
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Re: REKISHI XD 2.0

Mensagem por Sayuri »

Sayuri sorri maliciosamente, o mesmo sorriso de antes.
- Por que devo dizer o meu nome quando nem sequer me disse o seu? Pode ir, eu ficarei aqui com os meus.
- Os seus? Não há ninguém aqui! Só nós!
- Você é muito presunçoso. Você fala de ossadas e banhos de sangue, mas de fato, não sabe o que realmente ocorreu aqui e confunde muito as épocas.
- Besteiras! Sei muito bem o que estou vendo.

Sayuri chega no seu clímax, e não se controla mais, avança sobre o homem a sua frente. Esticando seu braço para alcançar o pescoço do homem e o prensando com força contra uma parede, que estremece com o impacto. Pego de surpresa, o homem não reage rápido o suficiente e surpreende com a força que a jovem tem, não condizente com sua aparência.

- Estou falando de quando esta cidade era o centro de todo um império, ela estava no seu auge quando foi atacada e sobrepujada por mim! Fiz o que fiz por meus próprios motivos, mas não foi um massacre apenas. Não ataquei inocentes e nem queimei suas casas, não abandonei a cidade à sua própria sorte. Deixei alguém para mudar o que estava errado e sei que ela lutaria por eles!
Se um massacre aconteceu, não foi por minhas mãos. Nem na minha época. Não permitirei que você difame todos os guerreiros envolvidos naquela batalha, nem de aliados ou inimigos. Todos eram bravos e dignos, e tiveram uma morte honrosa!

Sayuri olha furiosa, mas algo naqueles olhos a surpreende e uma sensação estranha percorre sua mente. Ela larga o homem e se afasta.
- Quem é você...?
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